MT: VISITA A MT: Chefe da PF diz que diligências em investigação contra coronel Fernanda necessitam de aval do STF

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Diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues explicou que as diligências contra a deputada federal coronel Fernanda (PL), nas investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, necessitarão de aval do Supremo Tribunal Federal. Também disse que a PF trabalha de forma integrada nas apurações, com diligências em vários Estados.

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Apesar dos crimes terem ocorrido em Brasília, muitos envolvidos saíram de outros Estados para a capital federal, incluindo pessoas de Mato Grosso. Segundo Rodrigues, independente da existência de Superintendências regionais, a PF atua de forma integrada nas investigações.

“A PF é uma só, então, a gente trabalha absolutamente integrado, dentro da nossa estrutura, seja com órgão central, seja com as nossas unidades regionais, em todas as nossas investigações, […]. Então, independentemente da pessoa, se tem foro privilegiado o processo tramita no STF, se não, às vezes, tramita localmente. Fizemos uma operação recente agora no Ceará, ou seja, com questões muito locais lá em relação aos atos antidemocráticos, de maneira que essa não é uma preocupação, de local da condição da investigação, mas sim na qualidade da investigação”.

Uma das possíveis envolvidas no caso é a deputada federal por Mato Grosso, coronel Fernanda (PL). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a PF a investigar a parlamentar, que é suspeita de organizar uma caravana que saiu de Mato Grosso para participar dos atos de 8 de abril.

Sobre o caso o diretor-geral da PF explicou, apenas, que as diligências necessitarão sempre da autorização do STF, ocorrendo de forma diferente por causa do foro privilegiado da deputada.

“Não sei o caso concreto, de maneira geral […] esses processos de quem tem prerrogativa de foro de função tramitam na Suprema Corte. Então, todas as ações que a Polícia Federal faz, elas derivam de autorização de alguns ministros da Suprema Corte. É assim o processo e se é necessário fazer uma medida, a gente sempre solicita ao ministro, aí ele vai analisar, ouvir a Procuradoria Geral e dar o encaminhamento desse processo”.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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