Iniciativa resulta de parceria entre UFRJ e Rede de Jornalistas Pretos
Gratuito, o curso será realizado virtualmente, com aulas ao vivo, sempre às sextas-feiras, das 16h às 18h, a partir do dia 14 de abril.
As professoras Marcelle Chagas, da Universidade Federal Fluminense, e Ivana Bentes, da Escola de Comunicação UFRJ, serão as coordenadoras do curso, que deve terminar em 21 de julho. Os alunos que tiverem 75% de presença receberão certificado de extensão emitido pela UFRJ.
O objetivo é alcançar todas as pessoas que têm interesse no tema, além dos graduandos da própria universidade. Por isso, não é necessário ter vínculo com a UFRJ para participar.
Diversidade
Em entrevista à Agência Brasil, Ivana Bentes destacou que, com as redes sociais, o jornalismo tem mudado muito. “Há grande diversidade de grupos sociais, e o curso quer também situar um pouco essas novas questões.” Os participantes vão aprender mais sobre diversidade, inclusão e novos formatos no jornalismo pós-cultura digital. Os temas são ligados à questão identitária da diversidade, envolvendo o horizonte de conteúdos que se tornaram mais sensíveis.
Ivana disse que, sendo uma atividade de extensão, o curso constitui uma porta aberta para qualquer pessoa abordar assuntos discutidos no meio universitário., independentemente de graduação ou de ter oportunidade de entrar em uma universidade. “Aí, a gente abre para todo mundo”.
Este será o primeiro curso realizado em parceria entre a Rede JP e a UFRJ e, segundo a professora, traduz a preocupação dos profissionais jovens dentro da pauta mais tradicional de comunicação dos cursos de jornalismo. “É importante fazer essa discussão. O curso vai trazer convidados para falar. É um curso bastante diverso em termos de pontos de vista e apresentação de propostas”, afirmou Ivana.
As aulas serão transmitidas ao vivo, mas ficarão gravadas para acesso posterior pelos interessados. Na opinião de Ivana, é fundamental os conteúdos ficarem gravados de modo que o acesso seja possível a qualquer momento e para que sirvam de base para debates em escolas públicas e outras universidades. “É uma diretriz importante para a UFRJ fazer o conteúdo chegar para todo mundo. E a gente se dedica a produzir conteúdo de qualidade e difundir e difundir.”
Edição: Nádia Franco
Foto: Marcelo Camargo
Alana Gandra Agência Brasil