TIRO NA CABEÇA: Advogado diz que Justiça reconheceu prisão ilegal de homem suspeito de matar bancária

TIRO NA CABEÇA: Advogado diz que Justiça reconheceu prisão ilegal de homem suspeito de matar bancária
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O desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou a soltura de Antenor Alberto de Matos Salomão, suspeito de assassinar a bancária Leidiane Souza Lima, 34, em 27 de janeiro, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá). Ela foi morta na porta de casa com um tiro na cabeça. De acordo com a defesa, a Justiça reconheceu que a prisão “era notoriamente ilegal”.

Ainda segundo o advogado do suspeito, a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, como monitoramento eletrônico, justificação de suas atividades e proibição de se comunicar com os familiares da vítima. O caso está sob segredo de justiça.

A decisão do magistrado foi proferida nesta quinta-feira (23). Ele analisou o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Antenor e reconheceu a ilegalidade da prisão, segundo informou o advogado do suspeito.

“A defesa informa que a prisão de Salomão era notoriamente ilegal, e foi constatada de imediato pelo Desembargador que concedeu liminarmente a sua revogação. As medidas cautelares impostas foram, inclusive, pedido da própria defesa. Sua inocência será devidamente provada judicialmente, no decorrer do processo”, afirmou o advogado Thiago Ranniere.

O suspeito foi detido pela Polícia Civil em Rondonópolis no dia 6 de fevereiro. À época, além de prisão, os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Antenor. Ele e a bancária tiveram uma filha fruto de um relacionamento extraconjugal. Atualmente a criança tem 3 anos .

Quatro meses antes de ser assassinada, Leidiane registrou um boletim de ocorrência relatando que foi agredida pelo suspeito. Narrou que ele ficou fora por dois anos e quando retornou queria conviver com a filha.

Ela chegou a concordar com as visitas, mas em uma das datas, se recusou a entregar a filha. Nesse dia, empurrou o portão contra a vítima e proferiu vários xingamentos, como ‘vagabunda’ e ‘biscate’.

No dia, ela ainda pediu medida protetiva, já que ele a ameaçou, dizendo ‘que isso não ficaria assim’

Fonte: gazetadigital


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