O governador Mauro Mendes (União) reagiu sobre a denúncia de uma policial penal que afirmou ter sofrido assédio sexual e tortura de servidores da Penitenciária Central do Estado (PCE) durante o curso do Grupo de Intervenção Rápida (GIR).

Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (6), o chefe do Executivo buscou minimizar a polêmica afirmando que o “governo não coaduna” com qualquer tipo de violência e que a “polícia tem que dar exemplo”.

“Não tenho conhecimento de muitas coisas [errdas] que acontecem no governo, mas posso garantir que não coadunados com nenhum tipo de violência. A Polícia tem o dever de dar exemplo. Nossos secretários, diretores, têm autonomia e discernimento suficiente para tomar a correta decisão quando acontece algo diferente”, disse durante o lançamento da nova Carteira de Identidade Nacional.

Conforme noticiou o GAZETA DIGITAL , o governo suspendeu o curso realizado na noite de sábado (4). Ao longo do dia, áudio da servidora circulou em grupos. Na gravação, uma policial relatou que foi apalpada por um dos colegas de profissão.

Em outra situação, o homem teria ainda espiado enquanto a vítima se banhava e, posteriormente, olhado escondido outras servidoras trocando de roupa.

De acordo com o Secretário de Segurança de Mato Grosso, César Augusto de Camargo Roveri, os denunciados já prestaram depoimento durante o fim de semana e o curso segue suspenso até o término das investigações.

“A Polícia Judiciária Civil de imediato tomou todas as providências, já no sábado ouviu várias testemunhas e uma das pessoas denunciadas no boletim de ocorrência. Como o governador falou, não coadunados com esse tipo de situação e nenhum tipo de violência” , disse.

Fonte: gazetadigital