Raio é uma descarga elétrica, causada pela atração grande entre cargas de sinais opostos (positivas e negativas). Ela pode rolar entre nuvens ou entre nuvens e o solo, principalmente enquanto cai chuva ou temporal.
Essa manifestação da natureza é violenta em todos os sentidos. Para começar, um raio pode produzir uma carga de energia tão alta que os parâmetros beiram o absurdo: 125 milhões de volts, 200 mil ampères e 25 mil graus centígrados. Por isso, todo cuidado é pouco.
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Raios e trovões
Antes de mais nada, dá para classificar um raio de acordo com a sua origem. Assim, ele pode ser:
- Da nuvem para o solo;
- Do solo para a nuvem;
- Entre nuvens.
Além disso, ele é tão rápido que parece um flash de câmera. Dura meio segundo, em média. É um intervalo curtíssimo, mas carregado de fenômenos físicos e climáticos.
Apesar da classificação partir da sua origem, este não é o único fator com influência sobre o raio. Por exemplo, sua intensidade pode variar de acordo com as condições do clima da região. Por isso, algumas são mais castigadas por raios fortes que outras.
Já os trovões vêm do movimento das cargas elétricas na atmosfera. Funciona assim: o aquecimento brusco, combinado à expansão rápida do ar, produz uma pressão forte, manifestada por meio de som. É o trovão, capaz até de vibrar o local onde estamos.
Como um raio se forma
Em primeiro lugar, precisa existir diferença grande de potencial entre cargas positivas e negativas. Do mesmo modo, o campo elétrico da nuvem tem de superar o limite de capacidade dielétrica do ar atmosférico (geralmente, varia entre 10 mil e 30 mil volts/cm).
Ao se ionizar, o ar entre as cargas vira condutor para a descarga elétrica rolar. Inclusive, é por conta dessa ionização forte do ar entre as cargas em movimento que ocorrem os relâmpagos.