Mato Grosso é detentor da sétima maior renda média da população brasileira, segundo o estudo “Mapa da Riqueza”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os mato-grossenses têm rendimento médio de R$ 1.363. A pesquisa chegou a esse número a partir da declaração do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), ano base 2020.
Na região Centro-Oeste, o estado está à frente dos vizinhos Mato Grosso do Sul (R$1.350) e Goiás (R$ 1.092), oitavo e décimo colocados, respectivamente. A renda média do brasileiro é de R$ 1.310. O Distrito Federal, por sua vez, tem o maior rendimento médio mensal do Brasil, cravado em R$ 3.148. (confira ranking abaixo).
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Além de 2020, o estudo disponibilizou também resultados relativos às pesquisas de 2018 e 2019. Nesse período, por exemplo, a renda média do mato-grossense saltou de R$ 1.172,44, para R$ R$ 1.271. Um “enriquecimento” de R$ 98,56, e variação de crescimento de 3,78%.
Já no comparativo entre 2019 e 2020, essa variação de crescimento ficou em 7,20% – a quarta maior do Brasil, R$ 1.271 em 2019, ante R$ 1.363 em 2020. Apenas Tocantins, Maranhão e Mato Grosso do Sul tiveram desempenhos superiores ao de Mato Grosso.
De acordo com o estudo, um dos fatores que pode explicar o ganho na renda em Mato Grosso, mesmo em meio a pandemia, é a alta nos preços das commodities.
“De maneira geral locais influenciado pela alta do preço das commodities como os intensivos em atividades de agropecuária e mineração se destacam nos maiores ganhos de renda”, diz o estudo.