Os senadores de Mato Grosso gastaram nos últimos três anos, R$ 2.295.175 da cota para exercício da atividade parlamentar. Os dados foram contabilizados no portal da Transparência do Senado até o dia 20 de fevereiro, dos senadores Jayme Campos (União), Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PSD) e Carlos Fávaro (PSD).
O senador que teve maiores gastos foi Wellington Fagundes com um total de R$ 1.252.896,74 no período contabilizado. Ele foi reeleito e assumiu um novo mandato em 1º de fevereiro. Em segundo lugar no ranking está Jayme Campos com R$ 642.048,67; em terceiro lugar está Fávaro com R$ 219.377,18 que se licenciou para ocupar a vaga de Ministro da Agricultura e Pecuária.
A cota para exercício da atividade parlamentar é uma verba que os parlamentares têm direito para bancar custos do mandato, como, por exemplo, aluguel de escritório, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível e outras despesas. Isso, além dos salários que já recebem.
Os 27 senadores eleitos em outubro passado também participaram da cerimonia e representam um terço da composição da Casa e terão oito anos de mandato. Os quatro primeiros anos se referem à 57ª legislatura do Senado (2023-2027).
O Senado é composto por 81 parlamentares. Cada estado tem três representantes na Casa -assim como o Distrito Federal. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços).