Sócio-gerente da FNF Ingredients, Alexandre Camargo Costa fala sobre o tema em contato com o Canal Rural
Em janeiro, a China reabilitou para importação dois frigoríficos de aves e um de bovinos do Brasil. Situação essa que impacta o setor produtivo nacional como um todo. Isso porque uma das pontas da cadeia é o fornecimento de nutrição animal.
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Sobre esse tema que ajuda a movimentar o mercado pecuário nacional — com mais frigoríficos podendo enviar produtos para a China —, o sócio-gerente da FNF Ingredients Brasil, Alexandre Camargo Costa, foi entrevistado pelo Canal Rural. Diretamente dos estúdios da emissora em São Paulo, ele participou da edição desta quinta-feira (9) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.
Ao responder à primeira pergunta da apresentadora e jornalista Flávia Macedo, Costa destacou que nem sempre a suspensão de alguns frigoríficos se dá por questões meramente sanitárias. “Tem fatores políticos e econômicos em muitas ocasiões”, observou.
“É uma forma de negociação” — Alexandre Camargo Costa
“Isso acontece de tempos em tempos em algumas plantas. Alguns mercados, como a China, acabam utilizando isso”, afirmou. “É uma forma de negociação”, endossou o entrevistado.
Mercado pecuário: questões sanitária, genética e alimentação
Alexandre Camargo Costa aproveitou a entrevista para enfatizar que o mercado pecuário — no Brasil e no mundo — é composto por um tripé: questões sanitárias, valores genéticos e, por fim, a alimentação. Nesse sentido, o executivo da FNF Ingredients Brasil pontua que, por vezes, o “barato sai caro” na tentativa de economizar na hora da nutrição animal. Situação que sinaliza ser complicada, pois tem ciência de que essa parte corresponde de 70% a 80% do custo de produção.
“Você pode tentar economizar um pouco, tentar reduzir um aditivo, mas com certeza o animal vai sentir” — Alexandre Camargo Costa
“Sem você suplementar com vitaminas, o animal não consegue atingir a performance total dele”, disse. “Você pode tentar economizar um pouco, tentar reduzir um aditivo, mas com certeza o animal vai sentir isso.”
Fonte: canalrural.com.br