O presidente do Foz do Iguaçu, Arif Osman, promete fazer jogo duro com o Grêmio em relação à venda do atacante Pepê ao Porto, de Portugal. Em entrevista à Rádio Grenal, o dirigente reforça que o clube paranaense tem a receber R$ 30 milhões em função da negociação.
Vendido por 15 milhões de euros ao Porto em 2021, Pepê foi revelado pelo Foz do Iguaçu, mas transferido ao Grêmio em 2016, em transação que, segundo Arif Osman, preservou uma fatia de 30% dos direitos econômicos do jogador ao clube do Paraná. Essa parcela foi adquirida pelo Porto mas, segundo Osman, o Grêmio ainda não repassou o valor em sua totalidade para o Foz.
“Recebemos, no início da venda, R$ 1,5 milhão, depois deixaram para pagar o Foz na última parcela que receberia. O jogador foi vendido por mais de 15 milhões de euros e o Foz não recebeu os 30% do direito do jogador.”
Osman ainda disse que o clube “foi enganado” e que o Grêmio “agiu de má fé com o Foz, que é um time pequeno”.
Segundo o ex-CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, citado por Osman, e que também deu entrevista à Rádio Grenal, na manhã dessa quinta-feira, o clube de Porto Alegre foi notificado de que o Foz transferiu 20% dos diretos de Pepê a terceiros.
Segundo Amodeo, o Grêmio “registrou contabilmente o pagamento para terceiros”, mas depois recebeu uma nova notificação de que deveria pagar diretamente ao Foz do Iguaçu.
“Esse imbróglio só existe por ter sido causado pelo Foz, que quer receber o valor, em detrimento dos terceiros. Entendemos que cumprimos o que foi combinado”.
O Foz acionou o CNRD – Câmara Nacional de Resolução de Disputas- , que é um órgão da CBF destinado à resolução desse tipo de problema e, segundo Amodeo, o Tricolor foi orientado por seu departamento jurídico a aguardar a posição do órgão, para resolver a disputa.
Osman, entretanto, espera receber o que supostamente lhe cabe “com juros e correção monetária”.
Fonte: www.gazetaesportiva.com
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