Ex-presidente viajou para o exterior e não passou a faixa para seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva
O senador Jayme Campos (União) criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por deixar o País e não passar a faixa ao seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o parlamentar, ele ainda agiu com “perversidade” ao sair do Brasil sem dar satisfação aos seus apoiadores que estavam acampados desde o fim do segundo turno presidencial.
Pouco antes do fim do seu mandato como presidente, Bolsonaro viajou para Orlando, nos Estados Unidos, mas desde quando perdeu as eleições para Lula, em outubro do ano passado, já havia sinalizado que não passaria a faixa.
“Com o todo o respeito que eu tenho a Bolsonaro, mas eu acho que ele pisou na bola. As pessoas que seguem ele ficaram sendo alimentadas por 60 dias sobre essa possibilidade de golpe do estado, de estado de sítio, de que Lula não ia assumir. Eu acho que ele foi muito perverso”, disse o senador.
“Não satisfeito, ele viajou para Orlando e não deu o mínimo de satisfação para o público, que ainda está nas portas dos quartéis”, emendou.
O senador disse ainda que Lula foi “craque” ao decidir chamar o povo para lhe empossar. Na falta do ex-presidente, a equipe do petista elencou oito pessoas para fazer o ato simbólico. Entre os escolhidos, está o líder indígena mato-grossense, cacique Raoni Metuktire.
“De qualquer forma, o mais importante é que foi feita a transição. Eu acho que o presidente escolheu bem quem entregou a faixa. Não foi o presidente da Câmara nem do Senado. Ele entendeu por bem escolher membros da sociedade, pessoas humildes, representante dos povos indígenas”, disse.
“Representantes de vários segmentos da sociedade, e isso acho que fez com que a faixa fosse muito mais valorizada, porque foi entregue pelo povo brasileiro. Não foram representantes de um governo ou do outro”, concluiu.
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Fonte: midianews.com.br