Astronomia

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A Terra deve receber a passagem de três asteroides gigantes no dia de Natal, 25 de dezembro. Cada membro do trio tem tamanho suficiente para causar um grande estrago no nosso planeta em uma colisão. Mas não existe motivo para pânico, já que esses astros vão estar em uma distância segura.

Apesar de perto para escalas universais, os três asteroides estão bem longe do nosso planeta e não existe risco de colisão de acordo com o NASA Near-Earth Near-Earth Approach data, que monitora a passagem desses astros.

O 2022 YL1 possui um tamanho estimado entre 38 e 85 metros de diâmetro, em termos de comparação é algo entre a altura do Cristo Redentor e da Estátua da Liberdade.

O segundo asteroide é o 2013 YA14. Esse amigão aqui é maior que seu colega de passagem, com um tamanho estimado entre 50 e 100 metros de diâmetro, algo como um campo de futebol.

O último, e maior, dos asteroides é o 2022 TE14. Esse gigante tem entre 95 e 210 metros de diâmetro. Essa é a altura de um prédio bem grande, de 40 andares.

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Existe risco de colisão com asteroides gigantes?

Como eu disse antes, não há motivo para pânico. Cada um dos asteroides passará pela Terra a uma distância de 0,01959, 0,00691 e 0,02872 unidades astronômicas. Uma unidade astronômica é equivalente à distância entre a Terra e o Sol, ou seja, 384.400 quilômetros.

Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual o motivo de serem classificados como “potencial risco”? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.Para efeitos de comparação, no dia 7 de julho o asteroide 2022 NF passou a apenas 90 mil quilômetros de distância de nós, uma distância muito menor que o atual, e ainda assim segura. Por tanto, sem pânico, não é hoje que seremos destruídos por um asteroide.

Ainda pensando em um potencial risco futuro, as agências espaciais criam estratégias para destruir potenciais alvos que possam vir a caminho da Terra. A Missão DART, da NASA, por exemplo, se chocou com um asteroide justamente para testar nossa capacidade de defesa.

Fonte: olhardigital


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