MT: Mais de 2.900 casos de dengue são registrados em Lucas do Rio Verde durante o ano

MT:  Mais de 2.900 casos de dengue são registrados em Lucas do Rio Verde durante o ano
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O ano mal chegou ao fim e já foram registradas 3.784 notificações e 2.946 casos confirmados
O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região

Neste momento em que as chuvas estão voltando com maior intensidade e frequência, aumentam as preocupações com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para isso, trouxemos nesta matéria os números de notificações e casos positivos da dengue nos últimos cinco anos.

Os números que mais chamaram atenção é que 2022 mal chegou ao fim e já foram registradas 3.784 notificações e 2.946 casos confirmados de dengue. Se comparado a 2021, neste mesmo período, os números eram de 344 notificações e 193 confirmados. Nos demais anos, foram 1.736 notificações e 1.408 casos confirmados em 2020; em 2019 e 2018 foram 516 e 129 notificações, respectivamente.

Dados extraídos do dengue on line, no Sistema de informação de agravos de notificações (Sinan), no dia 20 de dezembro, ás 10h. Referenre a semana epidemiológica 01 a 51.

A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde orienta que para prevenir as doenças transmitidas pelo inseto é fundamental evitar o acúmulo de água parada, onde ocorre a proliferação do mosquito.

Segundo a secretária de Saúde, Drª Fernanda Heldt Ventura, para se prevenir do transmissor, a higiene é um fator imprescindível. “Cuidar do nosso ambiente, mantendo tudo coberto, como caixas d’água, ralos, e não deixar água parada e acumulada em garrafas ou pneus”, salienta.

A secretária ainda enfatiza que os terrenos abandonados são outro fator que deve ter maior atenção. “Temos que ficar de olho nesses terrenos baldios. São locais muito comuns de proliferação”, complementa.

O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias porque os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

A Secretaria de Saúde mantém vigilância contínua na cidade durante todo o ano para evitar a proliferação do Aedes aegypti com o uso de inseticidas e ação de agentes de saúde, entre outros.

Sintomas

Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. A febre alta é um dos principais sintomas da doença. Outros sintomas são dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A infecção por dengue também pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Nesse último caso, pode até levar à morte.

As pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada também a hidratação com soro. Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

zika e chikungunya têm sintomas semelhantes aos da dengue como febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas. O tratamento também é feito de acordo com os sintomas.

No caso da chikungunya, algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas articulações que duram meses ou anos.


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