Dilemário Alencar afirmou que são necessárias medidas mais enérgicas para intervir na Saúde, que segundo ele foi “abandonada por Emanuel Pinheiro”
O vereador por Cuiabá Dilemário Alencar (PP) defendeu medidas mais enérgicas contra a situação de caos que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem deixado na Saúde da Capital. Segundo ele, a situação é “desesperadora”.
Há meses, a população cuiabana vem penando com a falta de estrutura mínima de atendimento na saúde básica, que deveria ser prestada adequadamente pela Prefeitura.
Os relatos vão desde a falta de medicamentos e insumos, demora em atendimento, impossibilidade de realizar exames e o atraso de meses dos salários dos profissionais de Saúde, em especial os que prestam serviços ao Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá.
“A Saúde de Cuiabá nunca esteve em uma situação tão desesperadora. O que o prefeito está fazendo é um crime contra a população. As pessoas estão morrendo sem remédio, sem atendimento, os médicos vão parar, e o prefeito fica fazendo lives mentindo e lançando projetos fantasiosos como se nada estivesse acontecendo”, afirmou.
Dilemário lembrou que o próprio Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com pedido de intervenção no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com o intuito de tirar a Saúde das mãos do prefeito, devido ao cenário de horror sofrido pela população.
“São decisões judiciais descumpridas, irregularidades de todo tipo, falta de curativos, excesso de carga de trabalho, assédio moral. O prefeito Emanuel Pinheiro está querendo zerar o Código Penal com tantos crimes cometidos contra a população cuiabana. A maioria das pessoas não tem plano de saúde e precisam da saúde pública. Em Cuiabá, estão à mercê da sorte”, lamentou.
Para Dilemário, é preciso que os órgãos de investigação e controle tomem providências mais efetivas, uma vez que a prestação de serviços básicos de saúde está seriamente comprometida na Capital.
“O Ministério Público, o Tribunal de Contas, o Tribunal de Justiça, a nossa Câmara, todos precisam se unir para dar um fim a esse caos, já que o prefeito está praticamente debochando da situação. Não podemos mais tolerar ver gente morrendo sem conseguir atendimento”, finalizou.
Fonte: olivre