DESVIO DE DROGAS: Operação apreende R$ 131 mil; suplente de vereador é foragido

DESVIO DE DROGAS: Operação apreende R$ 131 mil; suplente de vereador é foragido
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Corregedoria da Polícia Civil investigou esquema dentro de unidade em Cáceres

Policiais usam equipamento para contar o dinheiro apreendido

A Operação Efialtes, realizada na manhã desta quarta-feira (7), em Cáceres, contra grupo composto por policiais civis, traficantes e doleiros, apreendeu R$ 131,8 mil em espécie, e prendeu 19 pessoas no Município.

Um policial civil, que é suplente de vereador em Cáceres, está foragido. Trata-se de Antonio Mamedes Pinto de Miranda.

A investigação, realizada pela Corregedoria da Polícia Civil, apurou que houve violação de lacres e troca de material entorpecente apreendido por areia, gesso e outros materiais. Após a troca, segundo as investigações, a droga era comercializada.

Além de Mamendes, são alvos da operação os investigadores Ariovaldo Marques de Aguiar, Sérgio Amancio da Cruz, Luismar Castrillon Ramos e um identificado apenas como Paulo.

O fato foi constatado no dia 19 de abril de 2022, durante uma incineração de drogas realizada pela Defron (Delegacia Especializada da Fronteira), em Cáceres. Durante a solenidade, foi constatada a troca da droga por outros produtos.

Foi então determinada a investigação na Defron e na Delegacia Municipal de Cáceres, onde eram armazenadas as drogas apreendidas.

Ainda conforme a Polícia Civil, até o momento o inquérito apurou que o grupo atuava pelo menos desde 2015 nesse esquema, tendo substituído cerca de 1 tonelada de drogas.

Em um ano, os doleiros, através de empresas e pessoas físicas, conseguiram lavar cerca de R$ 100 milhões da venda dessas drogas furtadas dos armazéns.

Os policiais civis presos na operação serão encaminhados a Cuiabá, já os demais ficarão detidos em Cáceres e Mirassol D’Oeste.

Reforço na segurança

A delegada titular da Delegacia Regional de Cáceres, Alessandra Marquez Alecrim, afirmou que a sala onde eram armazenados os entorpecentes não tinha segurança, e muitas pessoas possuíam acesso a ela.

“A chave da sala ficava com um servidor, que era chefe de apreensões. Quando ele saía de férias, ficava com outra pessoa. O que facilitava haver diversas cópias da chave”.

“Desde maio a fechadura foi trocada por uma digital, que marca quanto tempo fica aberta, quando abriu, quem abriu e [também] tem cadeados e chaves, além de câmera dentro da sala de drogas. Hoje somente um servidor tem acesso”.

Fonte: midianews


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