MT: GUERRA À COVID-19: Cuiabá tem nova variante do vírus e baixa vacinação de crianças

MT:  GUERRA À COVID-19:    Cuiabá tem nova variante do vírus e baixa vacinação de crianças
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Com baixa procura à vacinação, as crianças não imunizadas podem virar um alvo em potencial do vírus

Secom-Cuiabá

Na última quarta-feira (23), a Capital começou a vacinar as crianças 6 meses a menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias) que tenham comorbidades

Após 10 meses do começo da vacinação contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos, cerca da metade deste público tomou a primeira dose e apenas 31% tomaram a segunda dose do imunizante que protege contra a doença, até o momento, em Cuiabá.

Em meio à baixa adesão, a nova subvariante da ômicron, chamada de BQ.1, já foi detectada na Capital.

Conforme dados do Ministério da Saúde, a estimativa é de 60.659 meninos e meninas nesta faixa etária que residem na Capital.

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Devido à baixa procura e o aumento de casos da doença em vários estados brasileiros, a Secretaria Municipal de Saúde alerta aos pais e responsáveis, inclusive, dos pequeninos a partir de 6 meses de idade, sobre a importância da vacinação contra o coronavírus.

“Observando os dados retirados do e-SUS Notifica, que é o sistema utilizado para as unidades básicas e secundárias para notificação de casos de covid-19, as últimas semanas apresentaram um leve aumento nos casos positivos da doença. Apesar disso, Cuiabá ainda se encontra no nível baixo da classificação de risco no Estado”, disse a secretária adjunta de Atenção Primária da SMS, Flávia Guimarães.

Contudo, ela reforça que, mesmo assim, é de extrema importância que as crianças sejam imunizadas pois a nova variante do vírus, chamada de BQ.1, já foi detectada em Cuiabá.

“Por isso, as crianças não imunizadas podem virar um alvo em potencial do vírus”, alertou.

Na última quarta-feira (23), a Capital começou a vacinar as crianças 6 meses a menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias) que tenham comorbidades.

No início deste mês, a Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) aprovou a oferta imediata da Pfizer “baby” (Cominarty) para essa parcela da população, independentemente da presença de comorbidades.

No entanto, o Ministério da Saúde anunciou que, em um primeiro momento, restringirá a vacinação às crianças com comorbidades.

O esquema é de três doses, com intervalos de quatro semanas entre as duas primeiras doses e de oito semanas entre a segunda e a terceira doses.

A extensão para crianças sem comorbidades será avaliada após reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de acordo com os estoques.

Para vacinar este grupo, Cuiabá definiu as unidades básicas Ilza Terezinha Picolli, Parque Ohara e Cidade Verde, que funcionam com hora estendida.

Segundo a SMS, a escolha destas UBS foi para que os pais ou responsáveis que trabalham possam levar as crianças para serem vacinadas na hora do almoço ou depois do expediente.

Já no caso das crianças de 3 e 4 anos, conforme a SMS, as vacinas de primeira dose já acabaram, mas as de segunda dose estão nas unidades, mesmo assim a procura está muito baixa.

“É imprescindível que as crianças completem o ciclo vacinal, tomando as duas doses da vacina. Após receber as duas aplicações, caso a criança seja infectada pelo vírus, a probabilidade da doença se manifestar de forma grave cai drasticamente”, observou.

MÁSCARAS – Na quinta-feira (24), o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE-MT) voltou a recomendar o uso das máscaras faciais para pessoas com sintomas gripais e crianças de 5 a 11 anos em ambiente escolar.

A orientação também vale para ambientes fechados com aglomeração ou de ventilação prejudicada.

“É um momento de precaução e cuidado, em que as medidas de biossegurança voltam a ser importantes para a contenção da disseminação do vírus. É importante usar a máscara em situações específicas e estar com a vacinação em dia”, disse a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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