Grupo ficará em atividade até 31 de dezembro, data que poderá ser estendida, e deve propor “correções” do poder público
O Ministério Público de Mato Grosso instituiu um de grupo de força-tarefa com 14 promotorias para acompanhar manifestações em Mato Grosso com potencial de descontrole, como o bloqueio de rodovias.
A portaria que cria a força-tarefa, publicada nessa sexta-feira (25), diz que o objetivo é “acompanhar manifestações, atuar junto ao Poder Público com o intuito de contribuir para a elaboração, complementação ou correção de ações adotadas e a realização de investigação sobre eventual atuação ineficiente de órgãos públicos na adoção de medidas de prevenção e repressão aos bloqueios”.
A medida é anunciada após a manifestação nas últimas semanas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste ano, que declinou para bloqueio de rodovias e atos vandalismo, com ataques a posto de empresas, proibição de travessia de pistas, etc.
Segundo o MP, o grupo terá ainda a incumbência de propor, em conjunto ou separadamente, as medidas administrativas ou judiciais necessárias em relação ao assunto. Um relatório de atividades deverá ser apresentado a cada 15 dias durante o tempo de funcionamento do grupo.
A força-tarefa desempenhará suas atividades até o dia 31 de dezembro. Porém, a data poderá ser prorrogada. A avaliação das forças de segurança é que novas manifestações possam ocorrer em outras duas datas: na diplomação dos candidatos eleitos, prevista para meados de dezembro, e a posse dos eleitos, no dia 1º de janeiro de 2023.
Os membros da força-tarefa, que serão coordenados pelo promotor Mauro Zaque, estão lotados em 13 municípios: Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tangará da Serra, Rondonópolis, Barra do Garças, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Água Boa, e Porto Alegre do Norte.
Fonte: olivre.com.br