Projeto contempla 15 alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental Prof. Paulo Freire, que participaram do “Cientistas do Amanhã”, realizado pelo Hospital Albert Einstein
Medicina, biologia, engenharia, economia, política. Estas são apenas algumas das áreas que podem abrigar o trabalho de um cientista. Embora seja muito comum relacionar a profissão ao ambiente típico de laboratório, cientistas estão espalhados nos mais diversos campos do conhecimento.
O despertar para a vocação, dizem especialistas, deve acontecer desde cedo, ainda na infância, quando os indivíduos são particularmente curiosos e atentos ao mundo à sua volta.
Com o objetivo de tornar o conhecimento científico acessível a estudantes da educação básica da rede pública e de sensibilizar novas gerações para a carreira acadêmico-científica, o Hospital Albert Einstein disponibiliza 15 bolsas de Iniciação Científica júnior para jovens de Paraisópolis, em São Paulo.
A iniciativa contempla alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental Prof. Paulo Freire, que participaram do Projeto “Cientistas do Amanhã”, promovido pelo Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciência da Saúde do Einstein em conjunto com o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, em maio deste ano
No primeiro semestre deste ano, a organização reuniu mais de 35 adolescentes do 9º ano do Ensino Fundamental II da escola em encontros diários no novo Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
Ao longo de uma semana, os jovens acompanharam palestras sobre pesquisa científica, comunicação não violenta, ciência com pipoca, atividades de mentoria, além de uma maratona de tecnologia dentro da Eretz.bio, ecossistema de startups do Einstein. O projeto contou com a participação de pós-graduandos e docentes do programa, além de inúmeros profissionais da organização.
Despertar científico
Na nova etapa do projeto, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IIEP) do Einstein oferece bolsas de estudo para alunos selecionados pela escola, com duração até dezembro. Ao término das atividades, os estudantes apresentam um relatório final e os resultados da jornada na escola.
“Queremos fortalecer a interação entre o meio acadêmico e a escola pública de educação básica e estimular a melhoria das condições de aprendizagem em articulação com a realidade regional e global”, destaca Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de Pesquisa do Einstein e docente da pós-graduação. “Nosso intuito é fazer com que esses jovens se tornem importantes atores na difusão da ciência em suas comunidades, além de promover uma perspectiva de carreira diferenciada, descobrindo novas vocações e identificando novos talentos”, complementa.
Segundo Luciene Melo Muñoz, diretora de escola, a parceria incentiva a pesquisa e produção do conhecimento científico ao final do Ensino Fundamental.
“Parcerias dessa natureza ajudam a impulsionar a educação, pois possibilitam aos alunos articular, organizar e produzir conhecimentos, rompendo a bolha da desinformação que impera nas redes sociais, tendo como alvo principal os jovens em idade escolar”, diz.
Fonte: cnnbrasil.com.br