O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já deixou claro que os nomes dos futuros ministros do seu governo serão divulgados só em dezembro. Ainda assim, desde a campanha eleitoral, o mercado cobra o petista um único nome: o do ministro da Economia.
Muitos nomes já entraram nas apostas, incluindo o do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin – já descartado pelo próprio presidente.
No começo da semana, o nome do ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad passou a ser cotado para o cargo. A possibilidade foi rejeitada pelo mercado, que já tem o seu queridinho: Henrique Meirelles.
Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, já negou ter recebido qualquer tipo de convite, mas disse estar disposto a conversar sobre um futuro cargo.
Na segunda-feira (7), quando Haddad começou a aparecer no noticiário como uma opção, o dólar avançou mais de 1% durante o pregão. O motivo é que Haddad é um nome político e não tão próximo do mercado.
De acordo com José Marcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos, a nomeação de um ministro com perfil ortodoxo, como Meirelles, seria positiva, uma vez que envia uma mensagem de atenção com a questão fiscal.
“Ainda que possível, nossa avaliação é que este cenário é de muito baixa probabilidade. O PT dificilmente abrirá mão do principal cargo da Esplanada dos Ministérios e de ser o protagonista do novo governo”, afirma.
O mais provável é que o futuro ministro seja um membro do PT com experiência na administração pública.
“A terceira possibilidade seria nomear para o Ministério da Economia um economista com perfil ‘desenvolvimentista’, como os que ocuparam o cargo no governo Dilma Rousseff, o que caracterizaria uma volta ao passado na política econômica”, afirma.
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Fonte: moneytimes.com.br