“Eterno 7 a 1” do Corinthians sobre o Santos completa 17 anos

“Eterno 7 a 1” do Corinthians sobre o Santos completa 17 anos
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Esta domingo é dia para o torcedor do Corinthians relembrar um dos jogos mais marcantes da história recente do clube. Há exatos 17 anos, o Timão goleava o Santos por 7 a 1, no Pacaembu, em um duelo que não sai da memória da Fiel, e dava mais um passo importante rumo à conquista de seu quarto título do Campeonato Brasileiro.

No dia 6 de novembro de 2005, pela 37ª rodada da edição daquele ano, a equipe então comandada por Antônio Lopes entrou em campo com Fábio Costa; Eduardo Ratinho, Wendel, Marinho e Hugo; Marcelo Mattos, Bruno Octávio, Rosinei e Carlos Alberto; Tévez e Nilmar. Já o Santos, de Nelsinho Baptista, foi escalado com Saulo; Paulo César, Halisson, Rogério e Kleber; Fabinho, Heleno, Ricardinho e Giovanni; Geílson e Luizão.

Com seis rodadas para o fim da competição, o Timão já aparecia na liderança, com seis pontos de distância para o Internacional, segundo colocado. O grande destaque do time era Carlitos Tevez, que já figurava como o goleador do Corinthians naquele ano. No clássico, o argentino entrou com a sua filha no colo e, de presente, entregou três gols para a pequena.

Após o apito inicial do paranaense Evandro Rogério Roman, demorou apenas 42 segundos para a rede balançar, quando Rosinei infiltrou na área e empurrou para o fundo do gol. O empate de Geílson, de cabeça, aos oito minutos, deu a impressão de que a partida seria equilibrada, mas não foi o que se viu a partir de então. Começou a brilhar a estrela de Tevez, que recolocou o Timão na frente, aos 19, e ampliou aos 36.

Se a missão do Santos começava a ficar difícil, passou a ser complicadíssima logo no início da segunda etapa, quando o zagueiro Rogério recebeu o cartão vermelho. Era o que o Timão precisava para imprimir ainda mais o ritmo forte e transformar a vitória em uma goleada histórica. Tevez anotou o seu terceiro, e o quarto do Corinthians, logo aos sete minutos. O quinto veio aos 12, quando Nilmar aproveitou o rebote de Saulo.

Aos 30 minutos, Jô, o único do atual elenco corintiano que esteve naquela partida, entrou em campo na vaga de Carlitos Tevez, que saiu aplaudido pelos mais de 21 mil torcedores que compareceram ao Pacaembu. E a então promessa do Terrão precisou de apenas um minuto para entortar o marcador pelo lado esquerdo e colocar a bola na cabeça de Nilmar, que ampliou. E para fechar a partida, Marcelo Mattos, já aos 45, converteu a cobrança de falta, eternizando a goleada para sempre.

De cara, a vitória por si só já serviu para garantir o Timão na Libertadores do ano seguinte de maneira antecipada. Também foi importante para a caminhada da equipe rumo ao título. O placar elástico, entretanto, foi motivo de piada e provocações dos corintianos contra os rivais santistas. Até hoje é comum que a torcida leve faixas relembrando a partida em clássicos disputados na Neo Química Arena. O jogo também é sempre lembrado pelas redes sociais do clube.

 

 

 

 

 

Fonte: www.gazetaesportiva.com

 


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