Na rabeira do seu “mito” Jair Bolsonaro (PL), o senador reeleito Wellington Fagundes (PL) parece ter encontrado no silêncio uma forma de se esconder da realidade, após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A postura do senador não é ética e demonstra seu desprezo pelos que o cercam, tão logo deixem de ser úteis aos seus interesses”, escreve o jornalista Eduardo Gomes, em seu blog.
Para o jornalista, há algo pior: é aguardado para qualquer momento o anúncio da adesão do parlamentar mato-grossens ao novo dono do poder.
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WF foi um dos mais aguerridos bolsonarismo, no decorrer da campanha no Estado: chegou a prever que o (ainda) presidente seria quase unaimidade em Mato Grosso.
“Ao longo da campanha, Wellington gritou pela dobradinha que fez com seu protetor, mas, bastou o anúncio da vitória de Lula, para que sua voz fosse engolida por um silêncio sepulcral”, observa Gomes.
Ele lembra que Wellington sempre foi governista.
“Para tanto, argumenta que, por ser parlamentar municipalista, não pode fazer oposição para não prejudicar as prefeituras que defende. Independentemente do que diga – caso o faça –, o senador, ao correr para o colo político de Lula, apunhala o bolsonarismo que o elegeu, num de seus momentos em maior baixa no cenário político, pois, há algumas legislaturas, não conseguiu eleger vereador por Rondonópolis – sua cidade -, nas últimas eleições naquele município seu partido não teve candidato a prefeito e vice, e até a filiação de Bolsonaro o PL era a bancada ausente na Assembleia e na Câmara dos Deputados”, completa.
Fonte: diariodecuiaba.com.br