Cerca de 2,5 milhões de mato-grossenses vão às urnas, neste domingo (30), para votar em seus representantes à presidência da República. O eleitor deverá decidir entre o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca voltar ao Palácio do Planalto após 12 anos. A expectativa do Tribunal Regional Eleitoral é de que o número de abstenções no Estado seja menor do que o registrado no 1º turno das eleições gerais.
De acordo com a corte eleitoral estadual, no dia 2 de outubro, 1,89 milhão de eleitores escolheram seus representantes dos poderes Executivo e Legislativo para 2023, o que representa um comparecimento de 76,63%. A abstenção bateu a casa dos 23,37%. Em comparação às eleições de 2018, o número de faltosos reduziu, pois naquele período foi registrado o índice de 24,55%. Por ser uma votação que vai escolher apenas o cargo de presidente da República, o TRE acredita em uma votação mais tranquila. Porém, em função da disputa bem polarizada entre Lula e Bolsonaro, o órgão aumentou o quantitativo das forças de segurança. Ao todo, serão 6,8 mil profissionais, mesmo número do empregado no dia 2 de outubro, segundo o presidente do TRE, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha.
“Sabemos que os ânimos estão exaltados, mas estamos preparados para manter a ordem e garantir o direito ao voto da população e o exercício da democracia. Nosso planejamento inclui o período posterior à totalização e divulgação dos resultados, além do apoio de drones, aeronaves, trabalho de inteligência e toda a estrutura de videomonitoramento e atuação integrada”, tranquilizou o desembargador.
A expectativa
Os apoiadores de Bolsonaro acreditam que a vantagem do atual presidente frente ao seu adversário deve aumentar no 2º turno. Nas eleições do dia 2 de outubro, o capitão obteve 1.102.866 votos em Mato Grosso, o que equivale a 59,84% do total de votos. Já Lula foi escolhido por 633.748 mato-grossenses, o que representa 34,39% proporcionalmente. Ou seja, o chefe do poder Executivo federal teve praticamente o dobro de votos do petista.
Os apoiadores do ex-presidente admitem que uma virada no placar é bem difícil. A ideia dos defensores do candidato à oposição é que a diferença para Bolsonaro, pelo menos, diminua.
Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta
Fonte: gazetadigital.com.br