Há 33 anos vivenciando a rotina nas salas de aula, Esterlita Hawthorne, 53, se orgulha de presenciar a evolução dos alunos por meio da profissão que escolheu ainda na década de 1980. Esterlita é parte da sociedade que celebra hoje o Dia dos Professores.
“A minha primeira experiência foi em uma sala de alfabetização. Havia terminado o magistério e não tinha nada de experiência. O que me movia era a vontade de ensinar e o carinho pelas crianças. Sou da época do mimeógrafo, passava o final de semana na elaboração de atividades, o giz foi substituído pela canetão e lousa digital, vivi todas as transformações da educação”, explicou.
Com toda a mudança social e tecnológica, em 2020, as escolas, profissionais e estudantes precisaram se reiventar e ser relientes para encarar de frente a pandemia da covid-19. Começava ali um novo cenário. Foram dois anos afastadas da sala de aula, com ensino apenas por vídeos.
Em todos os anos de carreira, Esterlita afirma que foi um dos momentos mais dolorosos e emocionantes que viveu. Porém, foi em meio as dificuldades para se adaptar à nova maneira de ensinar, que ela teve a certeza que dar aula é o que lhe traz alegria e é sua missão.
“Com a pandemia, vivi uma das mais emocionantes e dolorosas experiências, onde reaprendi a ser professora e hoje, após 33 anos de sala de aula, tenho a certeza que a sala de aula é minha vida. É o meu palco, onde vou me reinventando, me transformo me sinto feliz”, pontuou.
A profissional se diz grata por todos os alunos que passaram por ela em todos os níveis de ensino em que já lecionou.
“Sei que toquei a vida de muitos alunos e muitos marcaram a minha. Por isso sou grata a eles e a profissão que escolhi. Já lecionei em vários níveis de ensino, atualmente trabalho com o fundamental 2 e Ensino Médio e todos eles me tocaram de formas diferentes, sou muito feliz”. finalizou.
Fonte: gazetadigital.com.br