A cassação do mandato do vereador Marcos Paccola (Republicanos), segundo analistas, era uma questão de tempo.
Ele manobrou, na tentativa de adiar, o máximo possível, a votação do relatório que pedia sua cassação e que, finalmente, foi aprovado por 15 votos contra 3, na tarde desta quarta-feira (5).
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Como se recorda, ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado e denunciado pelo Ministério Público.
Com todo esse “currículo“, Paccola ainda disputou uma vaga na Assembleia Legislativa, nas eleições de domingo (2), por obra graça do seu partido, que é controlado pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Ele obteve apenas 8.339 votos e ficou no meio do caminho.
Devoto de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel que integrou as fileiras do Bope, grupo de elite da PMMT, e foi para a reserva remunerada da corporação, Paccola fez sua campanha inteiramente voltada para a defesa do armamento civil.
Durante a campanha eleitoral, ele costumava desfilar em um trio elétrico, do qual um alto-falante repetia a ladainha, que se tornou o bordão de sua candidatura: “O bicho vai pegar…”
Pelo jeito, o bicho pegou.