O repórter Marcos Emílio Gomes andou por vários locais onde o agro é a marca registrada da economia, em MT
Reportagem especial da revista Piauí, reproduzida pelo site UOL, mostra uma verdadeira radiografia de tudo aquilo que o agronegócio não quer que seja de conhecimento público.
O repórter Marcos Emílio Gomes andou por vários locais onde o agro é a marca registrada da economia, como cidades produtores de grãos em Mato Grosso.
Entre elas, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, situadas ao longo da BR-16, no Norte do Estado, onde ele disse ter constatado que a expansão do agronegócio “é tão evidente que transborda e modifica a vida da maioria dos moradores”.
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“Nessas cidades, com populações entre 50 mil e 150 mil habitantes, não é possível precisar se as bordas urbanas estão sendo corroídas pelas plantações ou se, ao contrário, as casas e os prédios avançam sobre os cultivos”, afirma Gomes.
“O lado da pujança econômica do agro germinou no país um sistema de suporte parlamentar que, na visão de muitos, termina por desequilibrar a discussão democrática tanto sobre os objetivos da agricultura e da pecuária quanto sobre o uso social da terra, a preservação natural, a manutenção de reservas indígenas, a delimitação de atividades extrativistas e a contribuição financeira que atividades de alto lucro devem à nação”, dita ele,
Ele também lembra que, desde que começaram a surgir indícios de que o Brasil estava voltando ao mapa da fome, uma contradição passou a intrigar os leigos: como o país que “alimenta o mundo” não consegue dar de comer à sua própria população?
Afinal, o Brasil é o maior produtor mundial de soja, açúcar, suco de frutas e café, e também o maior exportador de soja, milho, carne bovina, frango, açúcar, celulose e suco de laranja – além de ocupar lugares de destaque no pódio do comércio mundial de carne suína, frutas, peixes.
Leia AQUI a íntegra da reportagem.
Fonte: diariodecuiaba.com.br