A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Chapeiros, nesta segunda-feira (15)
A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (15) a segunda fase da Operação Chapeiros, que investiga um grupo acusado de matar o advogado trabalhista Antônio Padilha de Carvalho.
Ao todo foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão tendo como alvos quatro sindicalistas e a esposa de outro investigado preso.
Conforme as investigações, o crime foi motivado após uma ação postulada pelo advogado na Justiça do Trabalho para destituir os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm).
Até o momento foram presos os ex-dirigentes do sindicato Adinaor Farias e Joemir Ermenegildo, investigados como supostos mandantes do crime, e os ex-sidicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael de Almeida Saraiva.
A operação é coordenada pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa, com a supervisão do delegado titular da unidade, Fausto Freitas.
As investigações contaram com o apoio de outros 30 policiais da unidade entre equipes de gerência e operações especiais.
Relembre o caso
Antônio Padilha foi executado a tiros no dia 4 de dezembro de 2019, ao parar em um semáforo da Rua Benedito de Camargo, esquina com a Avenida dos Trabalhadores, tradicional e movimentada via da Capital.
A partir da análise de filmagens de câmeras de segurança durante o trajeto percorrido por Antônio, os investigadores identificaram que dois homens em uma motocicleta preta o seguiram desde que ele saiu de casa, no Bairro Altos do Coxipó, até o ponto onde o crime ocorreu, no Jardim Leblon.
Uma das hipóteses iniciais era a de que Antônio teria sido vítima de uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). Essa hipótese, no entanto, foi descartada no curso das investigações.
Antônio foi executado à queima-roupa quando parou no semáforo e a esposa chegou a ser atingida por alguns estilhaços.
Fonte: www.midianews.com.br