Ainda há a investigação de outros 6 casos suspeitos no Estado: 2 em VG, 3 em Rondonópolis e 1 em Sorriso
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) recebeu, nesta sexta-feira (5), o resultado positivo para dois casos de Monkeypox vírus, conhecido como varíola dos macacos.
Os dois casos envolvem homens residentes em Cuiabá, de 39 e 40 anos, que estiveram fora da cidade e apresentam sintomas leves da doença.
Ainda há a investigação de outros seis casos suspeitos em Mato Grosso, sendo dois em Várzea Grande, três em Rondonópolis (212 km ao Sul da Capital) e um em Sorriso (420 km ao Norte).
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As amostras para a confirmação dos casos são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) e direcionadas para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade de referência nacional para a análise do material.
CASOS NO BRASIL – Depois de oito semanas do primeiro caso detectado no país, o Ministério da Saúde registra 1.721 casos de monkeypox, a varíola dos macacos, com crescimento de mais de 60% somente na última semana.
O Estado de São Paulo lidera com quase 1.300 casos, seguido do Rio de Janeiro, com 190 casos, e Minas Gerais, com 75.
Depois, aparece o Distrito Federal, com 37 casos, onde, nessa quinta-feira, a Universidade de Brasília informou que dois estudantes foram afastados das atividades presenciais pois tiveram contato com pessoas positivas para a monkeypox.
A descoberta de casos da varíola no campus preocupa a estudante de Letras da UnB, Ana Clara Ribeiro.
A varíola dos macacos é causada por vírus, a partir do contato com um animal, pessoa ou materiais infectados.
SINTOMAS E PREVENÇÃO – Os principais sintomas da varíola dos macacos são linfonodos inchados, lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares e dores nas costas.
Caso haja a manifestação destes sintomas, procure uma Unidade Básica ou de Pronto Atendimento.
Para a prevenção da doença, coloque em prática as medidas de biossegurança, como o uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos, e evite tocar em lesões ou compartilhar objetos com pessoas infectadas.
Fonte: diariodecuiaba.com.br