MT: CHAPA ESTADUAL: Negociações antecipam vagas de secretário e conselheiro

MT:  CHAPA ESTADUAL:   Negociações antecipam vagas de secretário e conselheiro
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O ex-governador e pré-candidato a deputado estadual, Júlio Campos (DEM), acredita que conseguirá ter o único mandato lhe falta na Assembleia Legislativa (ALMT). Segundo ele, mesmo tendo na chapa 3 deputados estaduais, tem um compromisso para que abra vaga para os suplentes.

“Tem seis generais [puxadores de votos] para três vagas. Mas o Mauro [Mendes] fez compromisso conosco aqui. Um deputado será secretário de Estado, outro  irá para a primeira vaga que tiver no Tribunal de Contas do Estado [TCE] na vaga que for da Assembleia, vai ser de um dos deputados de lá [do União]”, disse Campos na sexta-feira (22).

Júlio diz que a próxima vaga do TCE ficará entre o atual presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, Dilmar Dal Bosco e Sebastião Rezende, todos do União Brasil.  “[Botelho] é candidato natural se tiver a vaga. Se o Waldir Teis aposentar agora fim do ano, mesmo sendo reeleito, ele já nem toma posse, ninguém vai deixar um cargo vitalício, que ganha 100 contos (R$ 100 mil) por mês, para ir pra Assembleia”, completou.

Júlio Campos disputará uma das 24 vagas no Legislativo estadual, 12 anos depois de disputar ela última vez o cargo eletivo.   Ele é irmão do senador Jayme Campos (União) e já foi prefeito de Várzea Grande (1973-1977) pela Arena, deputado federal (1979-1983/1987-1991/2011-2015) pelo PDS, PFL e DEM, senador da República (1991-1999)  e governador do Estado (1983-1986).

Júlio Campos também perdeu em duas eleições. Em 1998 chegou a liderar a disputa ao governo contra o ex-governador Dante de Oliveira (já falecido), porém, acabou sendo derrotado ainda no primeiro turno.  Nessa disputa, Júlio teve como candidato ao Senado, o então inimigo político histórico, o deputado Carlos Bezerra (MDB). Dizem que tal aliança foi um dos motivos para a derrota.

Já em 2008, Júlio perdeu a disputa para a prefeitura de Várzea Grande contra Murilo Domingos (já falecido), conseguindo retornar à cena política só em 2010 quando disputou sua última eleição sendo eleito deputado federal, cargo que exerceu até janeiro de 2015.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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