Agro se engana ao não assinar carta pela democracia, diz ex-presidente da Sociedade Rural

Agro se engana ao não assinar carta pela democracia, diz ex-presidente da Sociedade Rural
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 Lideranças do agronegócio se enganam ao não apoiar os manifestos pela democracia, diz o pecuarista Pedro de Camargo Neto, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira e ex-presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Carne Suína.

Para Camargo Neto, um dos signatários do manifesto que já conta com centenas de milhares de assinaturas, todos sairão perdendo se os resultados das eleições não forem respeitados.

“É preciso entrar em uma eleição confiante de que a regra é aquela e que o resultado será aceito, mesmo que não for o que interessa a algum dos candidatos. Se houver uma turbulência na democracia, com certeza todo mundo vai ser afetado”, diz Camargo Neto, que declarou apoio à candidata do MDB à presidência, Simone Tebet.

Produtor rural há 40 anos, Neto foi secretário de Política Agrícola no governo Fernando Henrique Cardoso.

PERGUNTA – Muitos banqueiros, empresários, industriais e investidores aderiram aos manifestos em defesa da democracia lançados nesta semana. Mas há poucas lideranças do agronegócio entre os signatários. Por quê?

PEDRO DE CAMARGO NETO – É difícil até de explicar, porque se trata de uma carta redigida com o cuidado de ser apartidária e a favor da democracia, algo que antecede o processo eleitoral. É simplesmente aceitar as regras do processo eleitoral, até se perder. Mas o presidente [Jair] Bolsonaro falou que vê a carta como eleitoral, reagiu assim, e o agro apoia muito o Bolsonaro.

Fonte:  msn.com


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