Um caso de raiva animal foi confirmado em Lucas do Rio Verde após análises do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), que encaminhou um ofício à Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde, nesta semana.
O caso ocorreu em um bovino, e houve o registro da morte do animal, em uma propriedade de criação na zona rural da cidade. Ele teria sido encontrado com uma mordida, que os profissionais do órgão do Estado suspeitam ser de um morcego.
Desde então, a situação vem sendo monitorada pela Vigilância em Saúde, que trabalha na vacinação de animais domésticos para o bloqueio do vírus e a avaliação e orientação de todos os trabalhadores e moradores da propriedade.
Técnicos do Indea também já estiveram presentes no local e realizaram os procedimentos necessários para o caso: os responsáveis pela propriedade foram notificados para realizar a vacinação contra a raiva no rebanho, tendo 15 dias para aplicação da primeira dose e 30 dias para a segunda.
Depois de vacinados, é preciso levar ao Indea a nota fiscal das vacinas para certificação. O órgão ressalta que todas as propriedades com criações, seja de bovinos, equídeos, caprinos e ovinos, em cerca de 10 quilômetros do entorno, receberam orientações quanto aos cuidados, e que a vacinação é obrigatória na região de perifoco, ou seja, ao redor do foco.
No estado, o Indea informou que foram registrados esse ano 79 casos suspeitos, sendo 40 descartados e 39 positivos (29 bovinos, 8 equinos, um cão e um morcego).
Orientação aos produtores rurais
O Sindicato Rural reforçou a importância do produtor no combate à doença, que em qualquer suspeita, como mordidas de morcegos em animais, encontro de morcegos mortos na propriedade ou sintomas nervosos nos animais, é preciso comunicar o Indea.
“O custo da vacina é muito pequeno comparado ao custo de um bezerro, por exemplo. O produtor deve fazer essa conta. Então, além de evitar um prejuízo para o agricultor, ainda protege as pessoas contra essa zoonose”, enfatizou o presidente do Sindicato, Marcelo Lupatini.
O caso está sendo acompanhado pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, com apoio do Sindicato, e a Vigilância Sanitária.
Fonte: cenariomt.com.br