PP, PT, PV, PSB, MDB são segurados pela demora do União Brasil – e do governador Mauro Mendes – em definir apoios para a campanha ao Senado
Os partidos maiores de Mato Grosso vão fechar suas articulações para as eleições 2022 na data final das convenções partidárias autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
União Brasil, MDB, PT, PV e PCdoB (integrantes da federação Brasil da Esperança), PL, PSD, PP e PSDB-Cidadania confirmaram esta semana que vão reunir seus membros na próxima sexta-feira (5) para oficializar candidatos e alianças.
Todos estão com negociações em aberto e em torno do grupo encabeçado pelo governador Mauro Mendes.
Mas a aliança não está acordada, depende de um nome para o governo. A federação cogita entregar a posição para Márcia Pinheiro, articulação que praticamente encerraria nas negociações com o PP.
Esta semana, Geller, cujo foco é sua candidatura ao Senado, aceitou entrar nas conversas para encontrar um nome ao governo e evitar que os acordos costurados até o momento se desfaçam. O presidente do PSD, senador Carlos Fávaro, rejeitou o convite.
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) busca atrair seu partido para o lado da federação. Ele tem participado das conversas isoladamente nas últimas semanas. Contudo, a convenção do MDB, inicialmente programada para o dia 27, foi adiada.
A projeção é que PT, PV, PCdoB, PP e PSD façam uma convenção conjunta.
Do outro lado, o senador Wellington Fagundes (PL) aguarda a definição de Mauro Mendes (União Brasil) sobre o apoio à candidatura reeleição. A concretização ou não da aliança depende do aval do governador.
No União Brasil, entretanto, ainda existem divergências e tentativas de parte dos filiados de atrair Neri Geller de volta para a base do governo.
Oficialmente, o MDB tem se mantido em silêncio. O partido já declarou apoio a Geller e mantém na base de Mauro até o momento.
O PSB, outro grupo que corre por fora nas articulações, fará sua convenção neste sábado (30). O partido espera uma guinada na posição de Mauro Mendes e levar o apoio dele para a candidatura da médica Natasha Slhessarenko.
Mas também entrou no radar do PT, PV e PCdoB, que sofrem com falta de candidato ao governo.
Fonte: olivre.com.br
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