Cerca de 400 mil estudantes da Rede Estadual de Ensino retornaram às aulas

Cerca de 400 mil estudantes da Rede Estadual de Ensino retornaram às aulas
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Após o recesso escolar de 15 dias, 700 escolas retomam suas atividades com foco na recuperação da aprendizagem

Os cerca de 400 mil estudantes da Rede Estadual de Ensino retornaram às salas de aula nesta terça-feira (26.07) em 700 escolas divididas nos 141 municípios de Mato Grosso. Nessa primeira semana, a comunidade estudantil passa por um período de acolhimento e readaptação ao ambiente escolar. Além do conteúdo de rotina, participa também de ações focadas nas competências socioemocionais.

No entanto, durante o segundo semestre do ano letivo de 2022 as escolas continuarão com esforços na recomposição das aprendizagens, revisando e reforçando o conteúdo ministrado desde fevereiro. Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, é necessário continuar implementando medidas para mitigar os prejuízos causados no ensino nos dois primeiros anos de pandemia da Covid-19.

Alan Porto, abriu oficialmente o semestre durante a solenidade de acolhimento aos alunos na Escola Estadual Militar Tiradentes, em Cuiabá. Na ocasião, enalteceu o resultado da unidade no último Ideb, que obteve o índice de 6,4, o maior das escolas estaduais da Capital. “Enquanto a média estadual no Ideb, para os Anos Finais do Ensino Fundamental foi de 4,5, a Escola Estadual Tiradentes alcançou 6,4 e se tornou exemplo às demais da rede”, disse o secretário, estimulando uma bateria de aplausos aos alunos presentes que representaram os cerca de 900 estudantes matriculados na unidade.

Alan observou que, na avaliação do Ensino Médio as escolas militares também se destacaram. “Enquanto a média estadual no Ideb foi de 3,4, nas escolas militares foi de 4,9 a 6,2”, completou. Para se obter esse resultado, segundo ele, a primeira ação foi valorizar os profissionais da Educação com formação continuada e recursos tecnológicos que os auxiliaram nesse novo momento da educação 4.0. Ele observou que os espaços físicos das escolas também passaram por adaptações visando o ponto central, que são os estudantes. “Na condição de gestores, temos que colocar em prática o sonho de vocês”. O secretário concluiu destacando que não há tecnologia que substitua o professor dentro de sala de aula, mas que é preciso caminhar lado a lado. “Hoje, somos a somatória de recursos humanos, materiais pedagógicos avançados e tecnologias que fazem a diferença dentro e fora da sala de aula”, concluiu.

Rui Matos
Seduc-MT

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