Lisca teve o seu nome regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta sexta-feira. Dessa forma, o treinador irá estrear no comando do Peixe neste domingo, às 19 horas (de Brasília), contra o Fortaleza, na Arena Castelão.
A diretoria do Alvinegro Praiano tinha até às 19 horas desta sexta-feira para registar o treinador, mas teve dificuldades pois o Sport demorou para oficializar a rescisão com o profissional no BID. O Leão publicou o desligamento apenas às 17h24.
O técnico foi anunciado na última quarta-feira, horas antes da partida contra o Botafogo. Ele acompanhou a vitória de 2 a 0 do Santos em um dos camarotes da Vila Belmiro.
Neste domingo, portanto, ele estará pela primeira vez à beira do gramado dirigindo o Peixe. No momento, o clube paulista ocupa a nona colocação do Brasileirão, com 25 pontos.
Entenda a briga entre Lisca e Sport
Na última segunda-feira, o Sport empatou em 0 a 0 com o Vila Nova, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na Ilha do Retiro. Instantes antes do embate, a torcida do Leão ficou sabendo de um possível acordo do treinador com o Santos e ficou revoltada.
Durante a partida, os rubro-negros vaiaram e xingaram o profissional de 49 anos. Um copo ainda foi atirado contra ele. Em coletiva pós-jogo, Lisca criticou a reação da torcida e afirmou que foi agredido.
Em resposta, Yuri Romão defendeu os rubro-negros e afirmou que a atitude de Lisca foi antiética. “A nossa torcida o abraçou desde o primeiro momento. Em tom enigmático o próprio estava deixando todas características que iria deixar o clube. Dizer que nossa torcida é culpada não faz parte do profissionalismo”, destacou.
Em sua apresentação no Santos, o técnico explicou a sua saída do Sport. Ele ficou no clube pernambucano por apenas três semanas..
“No domingo, o (Jorge) Machado me falou que o Santos me procurou. Queria mandar um abraço a todos os jogadores do Sport. Fui proibido de ir me despedir. Durante o jogo saiu a notícia que já estava acertado. Como a torcida gosta muito de mim e estávamos fazendo um bom trabalho, a torcida ficou revoltada e agiu de uma forma que eu não esperava. Me agrediram. Minha família estava, ficaram assustados”, explicou.
“Os jogadores não entenderam nada. Outra vez conversei com o Santos e acabei não vindo. Obviamente que o que ocorreu no jogo facilitou a decisão. Não vou negar que não viria. Mas iria conversar antes com a diretoria do Sport. Quando ocorreu tudo aquilo, decidi conversar com a diretoria do Santos. O presidente ficou chateado, acho que ele passou um pouco, mas vou respeitar”, acrescentou.
Fonte: www.gazetaesportiva.com
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