MT: ESQUEMA NA SETAS: Juíza dá prazo de 30 dias para empresa se defender em processo

MT:  ESQUEMA NA SETAS:   Juíza dá prazo de 30 dias para empresa se defender em processo
Compartilhar

Capitolio Produtos e Serviços integra lista de réus de ação por improbidade administrativa

A juíza Célia Vidotti assina a decisão

A Justiça determinou a citação por edital da empresa Capitolio Produtos e Serviços para que apresente defesa na ação civil pública derivada da Operação Arqueiro no prazo de 30 dias, sob pena de ser declarada revelia nos autos.

A revelia é decretada quando o réu deixa de se defender no processo, mesmo tendo sido citado. Com isso, são presumidas como verdadeiras as alegações feitas pelo autor, neste caso o Ministério Público.

A decisão é a assinada pela juíza Célia Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, e foi publicada nesta sexta-feira (15).

A ação por ato de improbidade administrativa apura um suposto esquema de convênios fraudulentos que teria operado na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), entre 2011 e 2013.

A ex-primeira-dama do Estado Roseli Barbosa e outras 29 pessoas e empresas também figuram como rés neste processo. Roseli chegou a ser presa na Operação Arqueiro, deflagrada em 2015.

Conforme a decisão, foram realizadas diversas diligências para localização da empresa, mas todas restaram infrutíferas.

“Assim, estando preenchidos os requisitos legais, para a medida excepcional, defiro o pedido do requerente e determino a expedição de edital, para a citação empresa requerida Capitolio Produtos e Serviços, por sua representante, Natalia Aparecida Ribeiro Carvalho, com o prazo de trinta (30) dias, nos termos do art. 256, inciso II e §3°, do Código de Processo Civil”, determinou.

A juíza alertou que caso a empresa não apresente a sua defesa no prazo, os fatos contra ela poderão ser considerados verdadeiros.

Operação Arqueiro

O esquema só veio à tona a partir da divulgação de erros em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pela Setas.

A Setas teria contratado a empresa Microlins e o Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH-MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros, através de “laranjas”.

A denúncia apontou como líder da organização criminosa o dono das empresas, Paulo César Lemes, que contaria com o apoio da sua esposa, Joeldes Lemes.

Segundo o MPE, a Microlins e o institutos IDH-MT e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais.

Fonte:  midianews.com.br


Compartilhar
0 0
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %