MT: CAPACITAÇÃO: Propriedades de Mato Grosso sediam dia de campo com foco na sustentabilidade

Das 32 propriedades rurais em Mato Grosso, que participam do Projeto Rural Sustentável – Cerrado, cinco delas sediarão dias de campo, em julho. Temas como manejo sustentável, educação ambiental e outras estratégias para implantação da agropecuária sustentável e integrada, sistemas agroflorestais, recuperação e manejo de pastagens degradadas, serão debatidos em palestras durante os eventos e observados na prática.

Para este ciclo de dias de campo foram selecionadas Unidades Demonstrativas, ou seja, propriedades referência que já possuem alguma tecnologia de baixa emissão de carbono implantada. Assim, serão realizados os dias de campo em duas propriedades em Itiquira, uma em Água Boa, uma em Pedra Preta e uma em Tangará da Serra.

Técnicos da SIA

Serviço de Inteligência em Agronegócios, iniciaram as visitas às propriedades de Mato Grosso no final de maio. Amir Sessim, supervisor Técnico da SIA, é o coordenador do grupo formado por quatro profissionais. “No momento, estamos finalizando as primeiras visitas presenciais e começando a segunda rodada de encontros presenciais”, relata. Segundo ele, essas são as ações iniciais do projeto que servem para fazer um diagnóstico das Unidades Demonstrativas (UDs) e formar um plano de adequação para certificação.

A etapa que inclui as UDs tem um cronograma de 12 meses de ações junto aos produtores e começou com o diagnóstico da propriedade e estabelecimento de um plano de trabalho com foco em sustentabilidade. Depois disso, serão realizadas ações presenciais e virtuais de acompanhamento e consultorias até a entrega do relatório final, no último mês do projeto. A meta geral é atingir 170 produtores divididos em 101 municípios, contemplando, além de Mato Grosso, os Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Além disso, o PRS vai abranger outros agentes, como organizações socioprodutivas, instituições de ensino e gestores públicos.

O Projeto Rural Sustentável – Cerrado é financiado pela Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido e tem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como beneficiário institucional. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) é o responsável pela execução e administração do projeto e a Associação Rede ILPF, por meio da Embrapa, é a responsável pela coordenação científica e apoio técnico.