MT: CONTRA COVID-19: Mato Grosso não exigirá prescrição médica para vacinar crianças

MT: CONTRA COVID-19:   Mato Grosso não exigirá prescrição médica para vacinar crianças
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Tão logo a vacina seja disponibilizada pelo Ministério da Saúde, as doses serão distribuídas aos 141 municípios mato-grossenses

Mato Grosso não exigirá prescrição médica para vacinar crianças

Em janeiro de 2022, o Ministério da Saúde (MS) deve iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças de cinco a 11 anos. De acordo com o órgão federal, a imunização desse público deverá ser realizada com a autorização dos pais ou responsáveis e com a prescrição médica. Porém, Mato Grosso deve seguir recomendação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e não vai exigir o pedido médico.

“Tão logo a vacina seja disponibilizada, ela será distribuída no Estado. Vamos seguir o que foi consensuado com o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), com os órgãos de saúde, pela Anvisa e pela Sociedade Brasileira de Pediatria”, disse ontem o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O entendimento é de que a cobrança é desnecessária uma vez que vacina que já tem eficácia comprovada. “Se tiver alguma criança que, por alguma razão, exista prescrição médica de não vacinar, que se proceda assim. Mas exigir que a população faça uma corrida a postos de saúde e a pediatria que já é escassa no país, seria uma imprudência muito grande”, argumenta.

No dia 16 deste mês, a vacinação com a Pfizer na faixa etária dos cinco aos 11 anos foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já no dia 24, o Ministério da Saúde recomendou a vacinação do grupo e também colocou a decisão em consulta pública. Segundo o órgão federal, o objetivo é de dar transparência e abrir diálogo no processo de ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19.

Ainda, segundo o MS, assim como aconteceu em outras faixas etárias, a aplicação da dose em crianças deverá priorizar grupos com deficiência permanente ou comorbidades, além dos meninos e meninas que vivam no lar com pessoas com alto risco de evolução grave de Covid-19. Nas crianças sem comorbidades será realizada a imunização por faixa etária: de 10 a 11 anos; seguido de 8 a 9 anos; 6 a 7 anos; e 5 anos.

Em carta de “Natal” encaminhada às crianças, o Conass defendeu a imunização. “Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, diz.

E completa: “E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”.

Conforme a Anvisa, a vacina para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. A formulação será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.

A tampa do frasco da vacina também virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, a vacina, que será aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa na cor roxa. O imunizante também tem esquema de conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2ºC a 8ºC.

Fonte:    diariodecuiaba.com

 


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