O serviço de Saúde Bucal está no Sesc desde 1948. Hoje, sua estrutura conta com uma rede de aproximadamente 2.500 profissionais, entre cirurgiões-dentistas, técnicos e auxiliares de Saúde Bucal, que atuam nas clínicas odontológicas e unidades móveis do OdontoSesc. O trabalho da equipe de saúde bucal considera não somente aspectos clínicos, mas também informações específicas do cotidiano do paciente, como estilo e condições de vida. A partir disso, é sugerido ao paciente um conjunto de ações que promovem saúde, possibilitam o diagnóstico precoce dos problemas bucais e a identificação de seus fatores determinantes.
Telemonitoramento em Saúde Bucal
A partir de 2020, frente à pandemia de Covid-19, o Sesc passou a oferecer o Telemonitoramento em Saúde Bucal, que consiste no atendimento à distância da clientela de Saúde Bucal do Sesc, por meio de ligação telefônica. Esse trabalho contribuiu para o enfrentamento da doença através do acompanhamento de sinais e sintomas, orientações e encaminhamentos para atendimentos na rede de saúde local e, nos casos de urgências odontológicas, direcionamento para os serviços de Saúde Bucal do Sesc. Os atendimentos por telemonitoramento estão disponíveis nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso (no Polo Socioambiental Sesc Pantanal), Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
OdontoSesc
O OdontoSesc surgiu em 1999, como forma de ampliar a oferta de atenção e assistência à saúde bucal, a fim de contribuir para a redução das desigualdades sociais nesse âmbito. São 59 unidades móveis funcionando em veículos adaptados, com 14 metros de comprimento, que compõem consultórios odontológicos que atendem todos os requisitos necessários ao atendimento clínico dos pacientes. O OdontoSesc supera o modelo tradicional (ou cirúrgico-restaurador) e adota como modelo de atuação clínica a promoção de saúde bucal. Nas unidades móveis, faz-se mais que simplesmente tratar os sintomas das doenças bucais; priorizam-se procedimentos e estratégias que favorecem o equilíbrio do meio bucal e desenvolvem a autonomia do público atendido, com encaminhamentos que contribuem para a melhoria do seu estado de saúde. Trata-se de um projeto itinerante, em que são traçados roteiros de forma a atender a população de locais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e pouca ou nenhuma cobertura de serviços odontológicos. As unidades permanecem nas localidades por 90 dias úteis, e, além do atendimento, promovem: ações educativas; reforço da ação comunitária através do estímulo ao desenvolvimento de projetos locais; intercâmbio de saberes e práticas entre profissionais de saúde; formação de agentes multiplicadores em saúde bucal; empoderamento e desenvolvimento de habilidades individuais das comunidades, e contribuição para reorientação dos serviços locais, com foco na promoção de saúde e biossegurança.
Fonte: .sesc.com.br