A Justiça condenou Carlos Alexandre da Silva a 16 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato da adolescente Maiana Mariano – com 15 anos à época. O crime aconteceu em 2011, em Cuiabá. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (23) pela juíza 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira.
De acordo com a decisão da juíza, a conduta praticada por Alexandre “extrapolou a descrição da figura típica, ante a premeditação do crime, frieza e violência empregada na sua execução, especialmente por se tratar a vítima de uma adolescente, que se encontrava sozinha, desarmada e à mercê de dois homens”.
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Ele, junto com Paulo Ferreira Martins teria asfixiado a vítima, Maiana, com emprego de um pano, causando a morte da menina, conforme atesta o Laudo de Exame de Necropsia anexado aos autos do processo.
Carlos havia sido julgado uma vez e inocentado pelo assassinato, contudo o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu e conseguiu anular a sentença. Nesta quinta, o Tribunal do Júri decidiu que ele participou do assassinato da jovem e o condenou por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O caso
Maiana Mariano foi morta por asfixia no dia 21 de dezembro de 2011. Porém, os restos mortais dela só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, enterrados em uma chácara na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.
Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil.
Rogério e a esposa Calisangela Moraes de Amorim seriam os mandantes, motivados por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente.
No dia do crime, a vítima teria ido até o banco descontar um cheque de R$ 500 a mando do empresário e foi instruída a levar o dinheiro ao chacareiro que estaria esperando ela no local onde foi morta.
Na época, ela pilotava uma motocicleta, presente que ganhou de Rogério.
Rogério Silva Amorim, mandante do crime, que foi condenado a 20 anos de prisão, e Paulo Ferreira Martins, executor, a 18 anos.
Fonte: gazetadigital.com.br