MT: PRÓ-BOLSONARO: Contra Mauro, senadores votam a favor de projeto sobre ICMS

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Wellington Fagundes (PL), Fábio Garcia (União Brasil) e Margareth Buzetti  (PP) votaram a favor do projeto de lei que fixa teto de 17%

Agência Senado
Wellington Fagundes (PL), Fábio Garcia (União Brasil), e Margareth Buzetti  (PP) votaram a favor do projeto de lei , que é criticado por Mauro Mendes

Os senadores Wellington Fagundes (PL), Fábio Garcia (União Brasil) e Margareth Buzetti  (PP) votaram a favor do projeto de lei que fixa teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público.

A matéria foi aprovada por 65 votos a 12, na noite de segunda-feira (13), durante sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PP-MG).

Para Fábio Garcia, essa medida é uma forma de fazer justiça aos trabalhadores brasileiros que tem sofrido, principalmente, com a alta no preço dos combustíveis.

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“Este é um dos mais importantes projetos que a gente pode votar neste Congresso Nacional, em especial neste ano, devido ao aumento do preço do combustível, que tem afetado tanto as famílias brasileiras, e também do preço da energia elétrica. O que a gente espera, ao votar esta matéria, é que a gente possa ver, na verdade, na bomba, na ponta, a redução do preço do combustível e também, por que não, da energia elétrica”, disse, fazendo coro do presidente Jair Bolsonaro (PL)

Wellington Fagundes e Margareth Buzetti também se posicionaram a favor da proposta, que, agora, retorna para a Câmara dos Deputados, em razão das emendas que foram inseridas ao texto original.

Na prática, a matéria limita a alíquota de 17% na cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público.

Por conta disso disso, a proposta ainda prevê que estes serviços sejam enquadrados como “essenciais”, na legislação tributária.

Além disso, o projeto prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%.

Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023.

O governador Mauro Mendes (União Brasil) é um grande crítico da medida.

Para ele, isso pode levar os governos locais ao desequilíbrio fiscal, sem a garantia de que o preço na bomba vai cair para os consumidores.

Mauro alertou ainda sobre o impacto na produção do etanol, tirando o incentivo na produção dos biocombustíveis e aumento mais a dependência pela gasolina.

Fonte:   diariodecuiaba.com.br

 


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