A Polícia Civil localizou, nesta quinta-feira (09), em Jauru (425 km a oeste de Cuiabá), um cadáver que pode ser do jovem João Felipe dos Santos Bogea, de 23 anos, desaparecido desde fevereiro depois de ter sido sequestrado, torturado e morto.
Os restos mortais da vítima foram localizados com apoio da equipe de Busca e Resgate com cães do Grupamento Atena, do 2ª Batalhão do Corpo de Bombeiros de Várzea Grande.
Leia também – Idoso é preso por estuprar criança de 6 anos em Rondonópolis
As buscas foram realizadas em um depósito de entulhos do município dentro das investigações instauradas pela Delegacia de Jauru para apurar os crimes de tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.
O delegado explicou que a área onde o corpo foi localizado foi isolada para o trabalho da Politec, que coletou todos os materiais necessários e fará o encaminhamento à perícia forense para análise de material genético e confirmação da identidade da vítima.
“O inquérito policial será finalizado nos próximos dias e encaminhado ao Poder Judiciário com cópia ao Ministério Público Estadual. Os envolvidos serão indiciados por tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa”, destacou o delegado.
Prisões
No sábado (4), a Polícia Civil cumpriu 7 mandados de prisão e de internação contra os envolvidos na tortura e assassinato de João Felipe dos Santos Bogea.
Durante os cumprimentos das ordens judiciais, as equipes apreenderam uma arma de fogo calibre 38, entorpecentes e vários celulares.
Os envolvidos são investigados pelos crimes de tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.
Desaparecimento
João Felipe Bogea era natural do estado do Maranhão e estava trabalhando em uma empresa de Jauru. Ele desapareceu na noite do dia 06 de fevereiro deste ano, quando um grupo de pessoas raptou a vítima no alojamento da empresa.
Desde o registro do desaparecimento, a Delegacia de Polícia de Jauru efetuou inúmeras diligências para chegar ao paradeiro da vítima.
No início de abril, a Polícia Civil realizou a primeira fase da Operação Raptus, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver da vítima.
Fonte: gazetadigital.com.br