Ao nomear cardeal o arcebispo da Amazônia, o papa manda um recado ao governo brasileiro

Ao nomear cardeal o arcebispo da Amazônia, o papa manda um recado ao governo brasileiro
Compartilhar

 

 

Francisco anunciou que nomeará vinte e um cardeais – dezesseis serão eleitores, ou seja, aptos a integrarem o conclave para escolha de um pontífice no caso de sua morte ou renúncia. O Consistório (cerimônia oficial da nomeação) será em agosto. Entre os novos nomes, dois são brasileiros: dom Paulo Cezar Costa, arcebispo metropolitano de Brasília, e dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus (primo de dom Paulo Evaristo Arns que enfrentou os torturadores da ditadura militar).

Ele será o primeiro cardeal da Amazônia, e sua indicação é um recado de Francisco em apoio a todos os líderes que se empenham na luta contra a devastação das florestas. Em decorrência, é crítica ao governo brasileiro que promove o desmatamento. O jesuíta Francisco fez questão de deixar clara a sua opção pelos representantes da Igreja Católica que mantêm trabalho pastoral e, sobretudo, de assistência às populações carentes, e que até então não eram valorizados pelo tradicionalismo da Igreja.

Nessa linha, além dos brasileiros, destacam-se dom Peter Okpalike, da Nigéria; dom Jean-Marie Aveline, da região francesa de Marselha; dom Fernando Vérgez, espanhol que preside o Governatorato para o Estado da Cidade do Vaticano; e dom Giorgio Marengo, da Mongólia. Os governos de diversas nações, que não são de direita nem de extrema direita, vieram a público em elogios às decisões de Francisco.

Fonte:    msn.com


Compartilhar
0 0
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %