Wellington diz que presidente reconheceu sua lealdade. Da base aliada, PP e PTB têm candidatos ao Senado
A manifestação pública do presidente Jair Bolsonaro (PL), de poio à pré-candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) à reeleição, deve pôr um fim a pressão dos partidos aliados, que buscavam a neutralidade do chefe da República, na corrida pelo Senado em Mato Grosso.
Pelo menos, essa é a avaliação do próprio senador, que diz não ver mais motivos para quer as agremiações continuem pressionando Bolsonaro.
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“A declaração do presidente foi muito enfática, muito definida. Dentro do Mato Grosso, ele [Bolsonaro] já colocou muito claro que a candidatura à reeleição, com o apoio presidente, é a do senador Wellington Fagundes. Ele reconheceu, inclusive, a minha parceria e a minha lealdade, o trabalho que a gente tem feito para aprovar esse Governo e garantir a governabilidade”, disse Wellington.
Na semana passada, Bolsonaro assegurou apoio à pré-candidatura do parlamentar, em uma entrevista à Rádio Metrópoles Cuiabá, na qual também anunciou que está “100% fechado” com o governador Mauro Mendes (UB).
Na oportunidade, ele ainda chegou a dizer que “para Mato Grosso, o melhor é Wellington Fagundes”.
“O PL está fechado com Wellington Fagundes. Nem entro nessa questão (…) Temos excelente entendimento, e a atuação dele tem sido fundamental para o governo”, disse Bolsonaro.
A declaração frustrou os pedidos do PP e do PTB, que têm pré-candidatos ao Senado, integram a base Governo Federal e haviam pedido a neutralidade do presidente na disputa ao Senado em Mato Grosso.
O deputado federal Neri Geller (PP) e o empresário Antônio Galvan (PTB) pretendem encarar a disputa e buscavam a neutralidade de Bolsonaro, a fim de evitar que o seu apoio influencie no resultado da eleição, tendo em vista que Mato Grosso é um dos estados onde o presidente é melhor avaliado.
Para Wellington Fagundes, o apoio de Bolsonaro é sinônimo de maior responsabilidade.
“Recebi com muita alegria, mas também com muita responsabilidade. Afinal de contas, Mato Grosso é o Estado onde ele tem a maior aprovação do Brasil. E, com certeza, temos condições de fazer o candidato mais votado. O apoio do presidente a uma candidatura é muito marcante e muito significante. Isso me estimula a trabalhar muito mais”, completou o senador.
Fonte: diariodecuiaba.com.br