JUACY DA SILVA
Neste sábado, último dia (30) do mês de Abril de 2022, estará chegando em Cuiabá Dom MÁRIO ANTÔNIO DA SILVA, nomeado pelo Papa Francisco em 23 de Fevereiro último (2022), para ser o novo Arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá, em substituição a Dom Milton Santos, que, ao completar 75 anos apresentou ao Santo Padre, conforme preceitua a Igreja, a sua Carta Renúncia, depois de estar `a frente desta, que é uma das mais antigas arquidioceses do Brasil, por 18 anos, ou seja, desde 09 de fevereiro de 2004, quando substituiu o saudoso Dom Bonifácio Piccininni, que também foi bispo coadjutor, com direito a sucessão e administrador apostólico “Sede Plena” e depois Arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá, até a posse de Dom Milton, por 28 anos.
A posse de Dom Mário Antônio será neste domingo, 01 de Maio de 2022, DIA DO TRABALHO, melhor dizendo, DIA DO TRABALHADOR brasileiro, mato-grossense e Cuiabano, coincidindo com um período complexo da vida nacional, em que o desemprego, o subemprego, a exclusão social, a fome e a miséria batem `a porta de milhões e milhões de lares de trabalhadores, exatamente a quem o Papa Francisco tem exortado para que a Igreja faça a opção preferencial pelos pobres, excluídos, que seja uma Igreja Sinodal, missionária, profética, samaritana, e, no caso da Arquidiocese de Cuiabá, que também integra a Amazônia Legal e a Pan Amazônia, o Santo Padre em sua Exortação apostólica “Minha Querida Amazônia”, menciona seus 4 sonhos para A Amazônia.
Transcrevo, a seguir os Sonhos do Papa Francisco para a Amazônia e que nos indicam o rumo que a Igreja deve seguir neste coração do Brasil e da América do Sul, onde também está inserido o território da Arquidiocese de Cuiabá.
“Sonhos para a Amazônia”: Assim afirma o Papa Francisco: “Por isso, nesta breve Exortação, ouso humildemente formular quatro grandes sonhos que a Amazônia me inspira:
Sonho com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida. Sonho com uma Amazônia que preserve a riqueza cultural que a carateriza e na qual brilha de maneira tão variada a beleza humana. Sonho com uma Amazônia que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas. Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos”.
Sempre que uma autoridade civil, militar ou Eclesiástica, como é o caso de Dom Mário Antônio, assume novas funções ou novos cargos, é costume, como forma de torna-la (a Autoridade) conhecida não apenas pelos seus pares (de organismo, no caso os fiéis cristãos católicos), mas também o grande público, pois, as ações e omissões que pautam o tempo em que uma autoridade permanece em suas “novas” funções acabam repercutindo, de forma ampla, pelo território sob sua jurisdição e, com frequência, além fronteira.
No caso da Arquidiocese de Cuiabá, pore star situada na Capital do Estado onde estão localizados todas as instâncias de poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos governos Federal, estadual e municipal, é natural que o Arcebispo de uma forma direta ou indireta acabe entrando em relações com tais autoridades. Além disso a ação da Igreja como Instituição, através de suas Pastorais, movimentos e organismos também atuam em assuntos que perpassam políticas públicas, relacionadas com diferentes situações, desafios e problemas sociais, políticos, econômicos e religiosos, razões pelas quais a Voz do Pastor (no caso do Arcebispo) se faz necessária e precisa ser ouvida dentro e fora da Igreja.
Assim, é importante conhecermos não apenas a biografia de Dom Mário Antônio, mas em que contextos esta biografia foi sendo construída, desenvolvida, tanto cronologicamente, quando o meio em que a carreira do mesmo se desenvolveu até o momento. Quais os desafios, os problemas, as mudanças e transformações que o mundo (globalmente), a Igreja Católica, o Brasil experimentaram desde 17 de Outubro de 1966, quando nosso novo Arcebispo nasceu, em Itararé, estado de São Paulo até os dias de hoje.
Sua trajetória religiosa ocorreu em um contexto de grandes desafios e transformações geopolíticas, culturais, religiosas, econômicas, sociais e científicas e tecnológicas, no mundo e na Igreja, que, com toda a certeza foram impactando, estão impactando e irão impacto na forma como Dom Mário Antônio tem atuado e irá atuar por algumas décadas aqui em nossa Arquidiocese e também no plano nais geral das ações da CNBB, da qual ele é uma liderança emergente, vice presidente e referencial da Caritas Brasileira, um importante organismo da Igreja no Brasil e no mundo.
Vale aqui destacar os três tipos de caridade/fraternidade que são desenvolvidos pela Caritas: A assistencial (“dar o peixe”), a promocional (“ensinar a pescar”) e a libertadora (“caminhar ao lado de que é excluído e que luta junto com quem deseja libertar-se” (sócio-transformadora).
Outro aspecto importante é compreender o contexto religioso, social, politico, econômico, ambiental e cultural da Arquidiocese de Cuiabá e de todo o Estado de Mato Grosso, onde, diretamente ou indiretamente através das demais dioceses que integram o Regional Oeste II da CNBB (Mato Grosso), as ações, orientações, exortações, enfim, a presença de Dom Mário Antônio se fará, ou seja, quais os desafios que vai enfrentar e qual o quadro de referência que norteará seu pastoreio, fiel, imaginamos e temos certeza, ao magistério do Papa Francisco, que o escolheu e nomeou para esta nobre função, uma Arquidiocese localizada no coração do Brasil, na confluência de três grandes e complexos biomas que tem sido degradados, destruídos ao longo das últimas décadas que são: o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, este última muito bem conhecida por Dom Mario Antônio, pois antes de chegar em Cuiabá foi Bispo Auxiliar de Manaus , nomeado em 09 de junho de 2010 pelo Papa Bento XVI; depois nomeado em 2016 Bispo de Roraima até fevereiro último quando foi escolhido e nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá, cuja posse ocorrerá dentro de poucos dias.
Ou seja, desde 12 de setembro de 2010, quando da missa de sua acolhida na Arquidiocese de Manaus, até o último dia 23 de Abril de 2022, quando de sua missa de despedida e envio de Boa Vista para Cuiabá, foram 12 anos de vivência na Amazônia brasileira, onde Dom Mario Antônio se destacou por posições claras e firmes na luta e defesa dos povos, culturas, territórios e etnias indígenas da Amazônia, denunciando sempre que necessário a grilagem de terras indígenas, a ação nefastas de garimpeiros e mineradoras, incluindo intimidação, violência, estupros e mortes da população e de lideranças indígenas .
Além disso, sempre teve um papel fundamental na acolhida dos imigrantes venezuelanos que buscam uma vida melhor em terras brasileiras e também dos demais grupos populacionais marginalizados e excluídos naquela região/estado.
De forma semelhante, teve uma atuação destacada durante os preparativos e realização do Sínodo dos Bispos para a Pan Amazônia, convocado pelo Papa Francisco em 15 de outubro de 2017, cujo lema nos dá uma ideia da importância deste Sínodo que foi realizado em Roma entre 06 e 26 de Outubro de 2019.
Na etapa preparatória, durante quase dois anos, foi o período de escuta da Igreja em todos os países que integram a Amazônia, do qual surgiu o document “Instrumentum Laboris”, consoante o tema proposto pelo Papa Francisco para o Sínodo que foi “ Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”. Durante todo este tempo a voz de Dom Mario se fez ouvir em defesa de uma Igreja que deve caminhar ao lado dos pobres, dos excluídos e de quem sofre.
Tanto isto é verdade que ele acabou sendo eleito, escolhido por seus pares, Arcebispos e Bispos da PanAmazônia, para integrar a comissão de redação final do documento do Sínodo, ao lado de outros bispos como Dom Miguel Cabrejos Vidarte (Peru); Dom Nelson Jair Cardona Ramires (Colombia), Dom Sérgio Alfredo Gualberti Calandrina (Bolívia), tendo como Relator Geral o Cardeal Dom Cláudio Hummes.
Durante o Sínodo dos Bispos em Roma, na ocasião, lembrando da homilia do Papa Francisco na missa de abertura, dom Mário manifestou, junto com o pontífice, o desejo de que “o fogo do Espírito, que regenera, que purifica, que transforma, seja abundante nesses dias de oração, de reflexão, de discernimento e de conclusões para o Sínodo”.
Durante sua vida, de 1966, ano em que nasceu até 2022, quando deverá tomar posse como novo Arcebispo de Cuiabá, a Igreja Católica passou por profundas transformações. Diversos papas aportaram suas contribuições para orientar a caminhada da Igreja, sempre tendo em vista tanto as discussões doutrinárias quanto teológicas, bem como as mudanças que transformaram radicalmente o mundo, a realidade global e nacional dos países, como no caso o Brasil, a Amazônia e os demais biomas.
De 1966 até 1978, foi o período do Papa Paulo VI; de 1978 a 2005, quem esteve `a frente da Igreja foi o Papa João Paulo II (hoje São João Paulo II); de 2005 até 2013, quando de sua renúncia, o Papa foi Bento XVI; e desde 2013 até a presente data quem está a frente da Igreja Católica, é o primeiro Papa eleito , cuja origem é fora do continente europeu em 1.200 anos de papado.
Um fato importante que transformou profundamente as estruturas da Igreja foi a realização do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII em 25 de Janeiro de 1959 e que teve início em 11 Outubro de 1962 e término em 08 de dezembro de 1965, ja no Papado de Paulo VI, ainda hoje repercute no meio católico.
Em relação ao mesmo em 1995, o Papa João Paulo II, classificou o Concílio Vaticano II como “um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo”. Ele acrescentou também que esta “reflexão global” impelia a Igreja “a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus”.
Mesmo que o Concílio Vaticano II tenha ocorrido antes do Nascimento de Dom Mário Antônio, durante sua infância, adolescência e juventude, inclusive em sua formação sacerdotal, o mesmo cresceu ao lado de uma Igreja em ebulição teológica e doutrinária, até se tornar diácono e Padre em 1991, em Sangés, estado do Paraná.
Durante seus quase dez anos como diácono e padre, ocupou algumas funções, inclusive de Chanceler da Diocese de Jacarezinho, Paraná, quando foi escolhido Bispo pelo Papa Bento XVI e designado como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus.
Nesta ocasião, como Bispo escolheu como lema duas palavras do novo testamento que bem identificam sua caminhada, não apenas desde então, mas bem antes, como jovem seminarista e padre, conforme afirmou em recente entrevista `a Rádio Bom Jesus de Cuiabá. Este lema é “TESTEMUNHAR E SERVIR”. Testemunhar a palavra, o evangelho de Jesus Cristo Ressuscitado e servir ao povo de Deus, principalmente os pobres, excluidos e injustiçados, por quem a Igreja faz uma opção preferencial.
Seja pela sua juventude, seja pelo seu espírito cristão, seja pela sua forma como ser humano, Dom Mário Antônio, mesmo que não o diga sempre, podemos perceber e intuir pelas suas ações, exortações e palavras, é sempre uma voz na defesa da Justiça, dos direitos humanos, da solidariedade, da fraternidade; sempre de forma amável, sincera, cordial. Podemos dizer, sem sombra de errar, é a voz do pastor apascentando seu rebanho, tentando conduzir para lugares seguros, seguindo, com certeza, os passos, trajetória, exortações e magistério do Papa Francisco.
Em 2015, ano da Publicação da Encíclica “Laudato Si”, que é uma defesa firme da ECOLOGIA INTEGRAL, pelo Papa Francisco, Dom Mário Antônio pelas suas ações, palavras e comprimissos foi eleito pelos seus pares (bispos e arcebispos) na 53a. Assembbléia Geral da CNBB, como Presidente do Regional Norte I e referencial da Comissão Bíblico-catequética, para o período de 2015 a 2019.
Já como Bispo de Roraima, em 06 de maio de 2019, na 57a. Assembléia Geral da CNBB foi eleito para a função de Vice Presidente da Entidade, para o período de 2019 a 2023 e, atualmente preside, ou seja, é o Bispo, agora Arcebispo, Referencial para a Caritas Brasileira.
Este é o novo pastor que irá dirigir os destinos da Arquidiocese de Cuiabá, com uma população de aproximadamente um milhão de habitantes, dos quais, em torno de 65% são católicos e um território de 24.542 km2, compreendendo os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Jangada, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger e Barão de Melgaço.
Cabe ressaltar que aproximadamente 96% da população de Cuiabá e Várzea Grande, ou seja, em torno de 880 mil habitantes deste aglomerado é urbano, que é o maior do Estado de Mato Grosso.
Além desta característica urbana, os demais municípios fazem parte da chamada “Baixada cuiabana”, com população majoritariamente rural, fazendo parte da bacia do Rio Cuiabá, um dos rios mais poluidos do Brasil e que desemboca no Pantanal, bioma que também tem sido castigado e destruído pela poluição e pelo desmatamento e queimadas nos últimos anos.
Como núcleo urbano, principalmente Cuiabá e Várzea Grande tiveram um crescimento rápido em termos demográficos, e boa parte ou talvez a maior parte de suas periferias foram ocupadas de forma irregular, sem qualquer planejamento urbano e infra estrutura urbanística, onde a precariedade das habitações, a falta de saneamento básico, a fome, a miséria, a violência, o tráfico de drogas, a criminalidade, a prostituição, os moradores de rua, a marginalização social representam um quadro desafiador tanto para os poderes públicos quanto para a Igreja, tanto Católica quanto as demais denominações.
O problema Ambiental/ecológico ou, como prefere denominar o Papa Francisco, e isto se aplica, perfeitamente para o território da Arquidiocese de Cuiabá e para os demais municípios de seu entorno (Baixada Cuiabana), “não há duas crises separadas: uma Ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise sócio Ambiental” (Laudato Si, 139). Vivemos no território da Arquidiocese de Cuiabá uma grande crise socioambiental, que demanda ação profunda tanto por parte dos organismos públicos, quanto das demais instituições não governamentais, inclusive da Igreja Católica.
No caso da Igreja Católica essas ações são realizadas por diversas pastorais existentes e também por outras em processo de organização, como a Pastoral da Ecologia Integral, que, com Certeza terão o apoio e orientação por parte de Dom Mário Antônio.
Isto reforça também outra assertiva do Papa Francisco quando diz “toda abordagem ecológica deve integrar uma perspectiva social que tenha em conta os direitos fundamentais dos mais desfavorecidos”.
Talvez seja por isso, que no último domingo, quando se despedia de Boa Vista, em “Carta `a Igreja e ao povo de Roraima”, datada de 24 de Abril de 2022, Dom Mário Antônio relembra documento de 2021 sobre o mesmo assunto, quando afirme com voz firme na defesa do povo, do território e da cultura Yanomami, “ o cristão, ao assumir posicionamentos em questões sociais, econômicas e políticas, o faz por exigência do Evangelho”.
Nesse sentido, denuncia a omissão e negligência das autoridades frente ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Dom Mário Antônio lembra que o garimpo ilegal é uma ferida com várias faces e que se concentra em terras da União, de usufruto dos povos indígenas. O bispo afirma que a atividade ilegal cresceu nos últimos anos, com a anuência dos poderes legislativo e executivo, inclusive com projetos de lei tentando validade e reconhecimento”. (ref Repam/Brasil).
Sobre este mesmo assunto, vejamos como Dom Mario Antônio falou há poucos dias (24/04/2022) conforme consta do Site da REPAM/Brasil (Rede Eclesial de Comunicação da Pan Amazônia): “Uma voz profética e indignada se fez ouvir, de maneira incisiva, neste sábado, 23 de Abril, na pessoa do bispo de Roraima, 2º vice-presidente da CNBB e membro da Diretoria da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), Dom Mário Antônio da Silva, – escolhido arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá -, como denúncia ao garimpo ilegal e a exploração sexual de mulheres e meninas em terras Yanomami.
Dom Mário Antônio denominou o projeto de mineração como ‘dragão devorador’ que toma força e avança com toda ferocidade e poder das organizações criminosas sobre a Terra Yanomami e a explora. “Quem de nós não têm acompanhado as impactantes notícias das agressões armadas às aldeias, as várias mortes causadas pelo garimpo, tais como a draga que sugou as duas crianças no rio Parimã, em outubro do ano passado, e a violação de meninas e mulheres que são aliciadas em troca de comida pelos donos do garimpo?”, questionou.
Este é o nosso novo Arcebispo, um homem jovem, corajoso, culto, preparado, temente a Deus, um cristão com “C” maiúsculo, que luta ao lado dos pobres e excluídos e consciente dos desafios que o esperam na Arquidiocese de Cuiabá, em Mato Grosso e no Brasil, da mesma forma que tantos desafios que tem enfrentado ao longo de sua caminhada pastoral.
Que Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo, o iluminem, o fortaleçam para que possa, com amor cristão, solidariedade, humildade, misericórdia e unidade orientar a Igreja de Cuiabá (Arquidiocese) neste tempo complicado, desafiador no país e em que a Igreja se prepara para a chamada do Papa Francisco, no Sínodo dos Bispos a ser realizado em Roma, em 2033, de uma Igreja Sinodal, samaritana e profética.
Com Certeza os fiéis, leigos e leigas, bem como sacerdotes, religiosos e religiosas se alegram com a chegada de Dom Mário Antônio e tudo farão para colaborar em sua nova missão `a frente desta nossa Arquidiocese de Cuiabá, ajudá-lo a enfrentar todos os desafios com humildade, compromisso e participação, fiel ao se ulema “Testemunhar e Servir”.
Seja bem vindo Dom Mário Antônio, conte com os fiéis e as orações de nossa Arquidiocese. Juntos, somos mais fortes e vamos mais além!
JUACY DA SILVA, professor fundador, titular e aposentado da UFMT, sociólogo, mestre em sociologia. Email profjuacy@yahoo.com.br Twitter@profjuacy