O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que “não é santo” ao comentar sobre o projeto de lei que pretende estabelecer o ‘Dia do Perdão’ em Cuiabá. Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1) na sexta-feira (8), o chefe do Executivo defendeu a criação da data e pontuou que ir contra a proposta é “coisa do inimigo”.
“Eu não estou pedindo perdão, mas peço se precisar. Não sou santo, porque santo é só Deus e Jesus Cristo neste universo. Sou católico e também sou muito ligado á igreja evangélica. E nessa período de perseguição e injustiça que eu minha família fomos vítimas, eu fui procurado por profetas e pastores que me deram esse propósito”, disparou.
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O projeto em questão foi encaminhado à Câmara de Vereadores em dezembro de 2021, pouco depois do gestor ser afastado e reconduzido ao cargo após acusações de um suposto esquema de contratações ilegais na Secretaria Municipal de Saúde.
No texto, o gestor justificativa que “o perdão alcança primeiro quem o oferta, traz paz e consolo para a alma, mostrando sempre que todos estejamos sujeitos a cometer erro e uma hora ou outra iremos precisar de altruísmo daqueles a quem fizermos mal”.
Entretanto, vereadores da oposição ao Executivo tem ironizado a proposta diante das inúmeras operações policiais que atingiram a prefeitura durante investigações de possíveis esquemas de corrupção.
Por sua vez, Emanuel alfinetou os parlamentares que vão contra a proposta. “Para virar toda essa polêmica, é típico do Capeta envolvido no meio de algumas pessoas que não querem a fé cristã se estabelecendo. A gente vê que tem alguns parlamentares que não tem nenhum compromisso com a sociedade ou verdade naquilo que falam. Querem criar polêmica em cima de tudo, até nas coisas santas”, acrescentou.
Perdão aos rivais
Por falar em perdão, Emanuel também foi questionado sobre as recentes criticas disparadas por aliados do governador Mauro Mendes (União), seu principal rival político. Isso porque na última semana o senador Fábio Garcia (União) chamou o emedebista de “fanfarrão” após o gestor ter ameaçado deixar o mandato para disputar ao governo.
Emanuel disse que não se abala e perdoa os ataques. “A opinião deles pouco pesa para mim, sei que é da boca para fora e não há nenhum sentimento a não ser atingir. Tudo isso é fruto de um grupinho político que administra para poucos. Eu não me importo com eles e está perdoado”.
Fonte: gazetadigital.com.br
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