Nesta semana, uma mancha solar hiperativa entrou em erupção mais de 17 vezes, começando na segunda-feira (28) e chegando ao seu ápice na quarta-feira (30), com uma impressionante explosão de classe X (a categoria mais forte de tempestades solares). Como era de se esperar, isso provocou auroras incríveis nos céus do Hemisfério Norte, e o Olhar Digital aqui reuniu alguns registros do fenômeno.
Uma das mais potentes tempestades do atual ciclo climático do Sol atingiu seu pico às 14h37 (pelo horário de Brasília) de quarta-feira, levando a uma erupção solar de classe X1.3, um dos tipos mais poderosos que existem dentro da classe mais potente. Lembrando que as erupções solares são classificadas em um sistema de letras, com as de classe C relativamente fracas, as de classe M mais moderadas e as de classe X sendo as mais fortes.
Um satélite meteorológico americano avistou exibições de aurora giratória acima do Polo Norte depois que duas ejeções de massa coronal atingiram a Terra na madrugada de quinta-feira (31), desencadeando uma forte tempestade geomagnética.
Operado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), o satélite em órbita polar que capturou essa imagem foi o NOAA-20, que circunda a Terra de polo a polo sete vezes por dia. Ele registrou a imagem às 3h57 de quinta-feira, pelo horário de Brasília, enquanto voava sobre a costa atlântica dos EUA.
Auroras são geralmente visíveis apenas acima de regiões polares, mas fortes tempestades geomagnéticas desencadeadas por ejeções de massa coronal, que frequentemente acompanham erupções solares como as ocorridas durante esta semana, intensificam temporariamente os fenômenos, tornando-os visíveis de mais longe.
Fonte: olhardigital.com.br