EM 2025 IBGE reduz estimativa, mas ainda prevê safra recorde de grãos

EM 2025  IBGE reduz estimativa, mas ainda prevê safra recorde de grãos
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Conforme a projeção de fevereiro, divulgada nesta quinta (13), a produção deve alcançar a máxima de 323,8 milhões de tonelada.

A nova previsão (323,8 milhões de toneladas), porém, ainda é 10,6% maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas).

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reduziu a sua estimativa mensal para a safra de grãos em 2025, mas ainda prevê um recorde neste ano.

Conforme a projeção de fevereiro, divulgada nesta quinta-feira (13), a produção do país deve alcançar a máxima de 323,8 milhões de toneladas.

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Isso significa uma baixa de 0,5% na comparação com o que era esperado em janeiro para 2025 (325,3 milhões de toneladas).

A redução da estimativa é de 1,6 milhão de toneladas.

A nova previsão (323,8 milhões de toneladas), porém, ainda é 10,6% maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas).

A perspectiva agora é de uma colheita de 31,1 milhões de toneladas a mais na comparação com o ano passado.

As informações integram o LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), cujas estimativas são atualizadas mensalmente pelo IBGE.

A série histórica reúne dados desde 1975. Até o momento, o recorde foi registrado em 2023 (316,4 milhões de toneladas), que deve ser superado em 2025.

Segundo analistas, a entrada da nova safra pode gerar algum alívio para a inflação dos alimentos, que virou dor de cabeça para o Governo Lula (PT).

A carestia da comida é apontada como uma das principais razões para a queda da popularidade do presidente.

Em busca de uma redução dos preços, o Governo promete zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.

Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua, em razão da ausência de fornecedores competitivos.

Na quarta (12), o IBGE informou que a inflação do grupo alimentação e bebidas desacelerou a 0,7% em fevereiro, após marcar 0,96% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro.

Ainda assim, o segmento acumula alta de 7% em 12 meses. É a maior dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados no IPCA.

Em 2024, questões climáticas prejudicaram a safra e causaram impactos na inflação, segundo analistas.

Enchentes de proporções históricas no Rio Grande do Sul e períodos de seca em diferentes regiões fazem parte da lista de problemas.

Na largada de 2025, os gaúchos voltaram a sentir os impactos do clima.

Desta vez, o Estado registrou falta de chuva, que levou a Emater-RS a projetar, nesta semana, uma redução de 17,4% na produção de soja. O grão é a principal cultura das lavouras do estado.

Fonte:  www.diariodecuiaba.com.br


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