Servidora obtém medida protetiva contra empresário agressor em MT

Servidora obtém medida protetiva contra empresário agressor em MT
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José Pezzin de Almeida submeteu namorada a sessão de tortura na madrugada do último sábado

A servidora pública de 32 anos, agredida pelo empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, obteve uma medida protetiva determinada pela justiça contra o agressor. A vítima foi submetida a uma “sessão de tortura” na madrugada do último sábado (26), num apartamento em Cuiabá que pertence ao suspeito, também conhecido como “Marllon Pezzin”.

A mulher, cujas iniciais são P.A.A., também obteve na justiça o direito à utilização do dispositivo denominado “botão do pânico” – que acusa se o agressor ultrapassar o raio mínimo de distância a ser mantido da vítima

“A vítima que receber o botão do pânico estará segura por um raio de distância – também determinado pela Justiça – onde o agressor não poderá entrar. No caso da violação deste raio, o botão do pânico vibrará e a Central de Monitoramento fará o contato telefônico com vítima e agressor, sendo que este último deverá sair do local”, explica a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

A vítima relata no boletim de ocorrência que voltava de uma festa na última sexta-feira (25), com José Clóvis Pezzin de Almeida, com quem possui um relacionamento amoroso, quando o empresário foi acometido de uma “crise de ciúmes”. Na chegada ao apartamento do agressor, no Jardim Santa Marta, em Cuiabá, uma “sessão de tortura física e psicológica” teve início.

“José Clóvis derrubou a declarante  ao solo e passou a desferir chutes, atingindo-a na cabeça e braços; que durante as agressões, José Clóvis repetia que a vítima estava olhando para outro homem e que não deveria fazer aquilo; que a declarante gritava e pedia por socorro e pedia para que José Clóvis parasse de agredi-la”, diz trecho do boletim de ocorrência.

“Que a vítima estava com sangramento no nariz; que José Clóvis adentrou o quarto e passou a agredir novamente a declarante, subindo em cima dela na cama, prendendo os braços dela com o corpo e passou a desferir tapas e socos no rosto dela, dizendo que deveria prometer que não olharia mais para outros homens”, continua a vítima no boletim.

A servidora pública de 32 anos só foi salva porque conseguiu pedir socorro a amigas, que a levaram a uma unidade de saúde. José Clóvis Pezzin de Almeida possui histórico violento, e já se envolveu numa confusão na boate Valley PUB, em Cuiabá, no mês de dezembro de 2021. Na ocasião, ele teria feito parte de uma briga no estabelecimento, e após sair até a rua, deu vários tiros para o alto com sua arma de fogo, fugindo em seguida.

A defesa do empresário distribuiu uma nota sobre o ocorrido, confirmando que houve um desentendimento entre o casal, mas que a crise de ciúmes teria sido motivada pela vítima, e que José Clóvis Pezzin de Almeida teria apenas “se defendido”. Fotos da servidora pública agredida, com hematomas no braço, na cabeça, e com o “olho roxo”, circularam nas redes sociais no último fim de semana.

 

 

 

Fonte: www.folhamax.com


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