MT: POLÊMICA NO LEGISLATIVO: Grupo propõe votação secreta para Mesa Diretora da Câmara

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Projeto prevê que a eleição seria “nominal, com voto escrito em cédula de papel, de forma secreta e depositado em urna”

Um Projeto de Resolução, de autoria da Mesa Diretora, gerou embates na sessão extraordinária da Câmara Municipal de Cuiabá, na tarde de segunda-feira (23).

Trata-se de uma propositura que torna secreta a votação para a eleição da Mesa Diretora.

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A mudança no Regimento Interno foi protocolada na manhã, e o presidente Chico 2000 (PL) apresentou um pedido de urgência, para que ela fosse votada durante a sessão extraordinária.

O pedido de urgência até passou pelo crivo do plenário, mas, na hora da votação da matéria, a discussão “esquentou”, uma vez que alguns vereadores, como Felipe Corrêa (PL) e Dilemário Alencar (União), alegaram desconhecimento da medida.

O fato fez com que Chico 2000 retirasse a proposta de pauta e jogasse a sua votação para a próxima sexta-feira (27), quando serão realizadas outras quatro sessões extraordinárias.

O projeto de resolução prevê que a eleição ocorreria de forma “nominal, com voto escrito em cédula de papel, de forma secreta e depositado em urna”.

Até então, as eleições da Mesa Diretora do Legislativo Cuiabano já ocorriam de forma nominal, mas não era realizada por meio de cédula e nem de forma secreta.

“É bem verdade que, de acordo com o §2º, a chamada dos vereadores é oral e nominal. Contudo, a forma do sufrágio ficou omissa em toda a redação do artigo 22. Assim, para que não paire dúvida, e para que tenhamos uma eleição sem qualquer embaraço, apresentamos o presente projeto, esperando receber aprovação”, justificam os membros da atual Mesa Diretora, no âmbito do projeto.

Essa era a única matéria “polêmica” que estava prevista para ser votada na sessão de hoje, já que os parlamentares entraram em um acordo e decidiram jogar os projetos mais pesados para depois do Natal.

Na sexta-feira (27), devem ser realizadas, ao menos, cinco extraordinárias.

Os parlamentares ainda precisam, antes de entrar de recesso e finalizar, de fato, a atual legislatura, aprovar a Lei Orçamentaria Anual de 2025, as contas de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) relativas ao ano de 2022 e 2023 e a possível cassação do vereador Paulo Henrique, acusado de ter ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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