MT: BRAÇO DO COMANDO VERMELHO: Vereador vira réu por ligação com facção, lavagem e corrupção

MT:  BRAÇO DO COMANDO VERMELHO:   Vereador vira réu por ligação com facção, lavagem e corrupção
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Parlamentar em fim de mandato era o mentor de esquema do CV, usando casas noturnas de Cuiabá

Em fim de mandato, o vereador Paulo Henrique virou réu por lavagem de dinheiro para o CV

Em fim de mandato, o vereador cuiabano Paulo Henrique Figueiredo (MDB) se tornou réu por envolvimento com o crime organizado.

Ele e outras quatro pessoas são acusados de ligações com o Comando Vermelho (CV) em crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

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Ele havia sido denunciado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), no dia 5 de novembro.

A decisão, de terça-feira (13), é do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá,

Paulo Henrique foi alvo de duas operações policiais por ser o líder de um braço do CV, que usava shows em casas noturnas para lavar dinheiro do crime organizado.

No dia 20 de setembro, o vereador foi preso pela Polícia Federal, na deflagração da Operação Pubblicare, um desdobramento da Operação Ragnatela, que começou a desarticular a quadrilha.

A Operação Ragnatela teve início a partir da compra do Dallas Bar, no valor de R$ 800 mil, por lideranças do Comando Vermelho.

Depois, os criminosos passaram a usar shows com atrações nacionais para fazer a lavagem de dinheiro do tráfico.

Agentes públicos apoiavam o grupo, facilitando a fiscalização e a liberação de alvarás para os eventos em troca de vantagens ilícitas, conforme a investigação.

O juiz Jean Bezerra, ao analisar a denúncia do MPMT,, concluiu que os elementos apresentados atendem aos requisitos legais, com indícios suficientes de autoria e materialidade.

Dessa forma, a denúncia foi recebida, e os réus foram citados para apresentar sua defesa no prazo de dez dias.

“Nota-se que a inicial atende ao disposto no artigo 41 do Código de Processo Penal e que não há incidência de nenhuma das hipóteses previstas no artigo 395 do CPP, pelo que recebo a denúncia oferecida em face dos réus supracitados, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, afirmou Bezerra

Além das cinco pessoas que se tornaram réus nesta terça-feira, outros 13 têm a primeira audiência de instrução e julgamento marcada para o dia 03 de dezembro.

OPERAÇÕES – Na deflagração da Operação Ragnatela, o vereador Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão.

Além dele, também estiveram na mira o ex-chefe do Cerimonial da Câmara de Cuiabá, Rodrigo Legal, DJ Everton Detona, os empresários Willian Gordão e Jardel Pires, promoters, influencer do “tigrinho” Sthefany Xavier e outros.

Já na Operação Pubblicare, foi decretada a prisão preventiva do parlamentar.

Paulo Henrique chegou a ficar cinco dias presos, e foi solto graças a um habeas corpus.

No entanto, foi afastado da função de vereador e ainda está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na denúncia, o Gaeco observou que o vereador era o responsável pela distribuição do dinheiro de suborno, com valores variando de R$ 2 mil a R$ 5 mil.Na denúncia,

A quadrilha, que seria comandada pelo parlamentar, segundo investigações da Polícia Civil, chegou movimentar R$ 20 milhões.

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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