MT: DISPUTA PELO ALENCASTRO: Eleição em Cuiabá se torna crucial para o PT no segundo turno

MT:  DISPUTA PELO ALENCASTRO:    Eleição em Cuiabá se torna crucial para o PT no segundo turno
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Não se esperava sequer que o petista fosse para o 2º turno. Muito menos que a disputa fosse acirrada

O crescimento do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) nas pesquisas dá esperanças ao partido de ampliar horizontes,

Cuiabá se tornou uma cidade estratégica para o PT neste segundo turno.

O crescimento do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) nas pesquisas dá esperanças ao partido de ampliar horizontes, permitindo gestões em estados onde não tem maioria consolidada e nem atuação forte.

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Isso é visto por integrantes da sigla como um passo necessário para fortalecer a candidatura presidencial de 2026.

Mais de 70% dos eleitos pelo PT no primeiro turno estão em cidades concentradas em apenas quatro estados: Piauí, Bahia, Ceará e Minas Gerais.

Nos três primeiros, o partido tem o governador.

Dos 248 prefeitos eleitos pelo PT, 50 estão no Piauí, 49 na Bahia, 46 no Ceará e 35 em Minas Gerais.

A última pesquisa Quaest divulgada em Cuiabá mostra o deputado federal Abilio Brunini (PL) com 44% e tecnicamente empatado com Ludio Cabral (PT), que tem 41%.

Não se esperava sequer que o candidato petista fosse para o segundo turno. Muito menos que a disputa fosse acirrada.

Ludio tem recebido o apoio de importantes nomes do agronegócio.

E, em uma cidade conservadora, gravou vídeo se dizendo contra o aborto, a legalização das drogas e a chamada ideologia de gênero.

Essas posições dele são caras à direita.

O PT não fez nenhum prefeito nas outras 141 cidades de Mato Grosso. O União Brasil fez 60. E o PL 21.

Em todo o Centro-Oeste, o PT fez apenas três prefeitos em Goiás.

Aliás, em 17 dos 26 estados, o PT teve um desempenho fraco: fazendo no máximo três prefeitos em cada.

Além de Mato Grosso, o partido não conseguiu eleger nenhum gestor municipal em Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

Em Alagoas e na Paraíba, fez apenas um prefeito em cada estado.

Dois prefeitos no Amazonas, no Pará e no Maranhão. E três prefeitos eleitos no Rio, em São Paulo, no Paraná, em Tocantins e em Goiás.

Com a perspectiva de voltar a nacionalizar o partido, os olhares também se voltam para Natalia Bonavides (PT), que é candidata em Natal contra Paulinho Freire (União).

Por lá, o partido fez apenas sete prefeitos, mesmo tendo a governadora Fátima Bezerra.

A sigla nunca governou a capital potiguar.

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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