MT: ENDEMIA EM MATO GROSSO: Chuvas acendem alerta para risco de nova alta dos casos de dengue

MT:  ENDEMIA EM MATO GROSSO:   Chuvas acendem alerta para risco de nova alta dos casos de dengue
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Neste ano, casos de dengue e chikungunya têm aumento de 59% e 7.673% em relação a 2023, respectivamente

 

As autoridades apontam que aproximadamente 75% dos criadouros do Aedes aegypti encontram-se dentro das residências

Embora comemorada, a chegada das chuvas associada às altas temperaturas gera preocupação nas autoridades públicas de Súde devido à possibilidade do risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika.

Por isso, as arboviroses continuam sendo um desafio para a Saúde Pública.

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Agora em 2024, até o momento, os casos prováveis de dengue e chikungunya contabilizam aumento de 59% e 7.673% em relação a 2023, respectivamente.

Apenas a zika registrou redução de 19%.

Conforme dados do último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado no dia 17 deste mês, são 41.631 notificações de dengue; 20.600 casos de chikungunya e 397 de zika.

No ano passado, foram 26.364; 265 e 491 ocorrências, respectivamente.

O número de óbitos também é expressivo. Só neste ano, 36 pessoas morreram em decorrência de dengue.

Entre as cidades com maior número de vítimas fatais, estão Pontes e Lacerda, com sete; Cuiabá, com cinco; e Tangará da Serra, com três mortes confirmadas da enfermidade.

Também outras 11 pessoas perderam a vida devido à infecção por chikungunya, sendo sete óbitos confirmados apenas em Tangará da Serra; dois em Campinápolis; um em São José do Rio Claro e outro em Sorriso.

Além disso, dos quatro sorotipos de dengue, o relatório estadual aponta a circulação de três no território mato-grossense (1,2 e 4).

E, quanto mais sorotipos se têm circulando, maior a chance de reinfecção pela dengue e, na reinfecção pela doença, se tem maior chance de ter um caso grave.

Para diminuir os registros de arboviroses, o Governo Federal lançou, ainda em setembro passado, o plano de ação para redução de casos dessas doenças no período sazonal 2024/2025.

No país, até então, foram contabilizados 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos; 6,5 mil casos prováveis de zika; 256,2 mil de chikungunya.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a estratégia está baseada nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças.

Contudo, a garantia é que, desde 2023, há um acompanhamento constante do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle.

Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

As autoridades apontam ainda que aproximadamente 75% dos criadouros do Aedes aegypti encontram-se dentro das residências, o que reforça a importância de se manter a ação semanal para se interromper o ciclo de vida do mosquito.

São apenas 10 minutos para checar locais onde o mosquito costuma colocar os ovos, que podem durar até um ano em ambiente seco.

Também reforça o protagonismo dos agentes comunitários de saúde (ACSs) e de combate às endemias (ACEs) na conscientização e prevenção junto à população.

Atualmente, há 5.263 agentes comunitários e 2.059 agentes de combates às endemias pelo Estado.

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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